quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

"A coragem é uma coisa que se organiza." (André Malraux)

Christine Szymanski, 25 anos, era uma professora de arte.
A jovem planeava casar, em breve, mas um acidente brutal acabou por alterar todos os planos. Um mergulho mal calculado, numa piscina, deixou-a tetraplégica em 2005. Presa, numa cadeira de rodas, para toda a vida. 
O namorado Jimmy Morganti, um músico de profissão, salvou-a de morrer afogada no fundo da piscina. A vida de Christine nunca mais voltou a ser igual.
A vida desta jovem norte-americana, residente em East Brunswick, no estado de Nova Jersey, emocionou os amigos e a família pelo esforço e enorme dedicação como criava os seus próprios quadros. Christine aprendeu a pintar telas usando a boca, realizou diversas exposições dos seus trabalhos em diferentes cidades dos Estados Unidos.
Durante seis anos, Christine Szymanski, procurou a cura para o problema na coluna cervical. No blogue Life Paralyzed escreveu: "Durante um ano julguei que a minha força de vontade era suficiente para encontrar a cura para a doença".
Jimmy, o namorado, separou-se de Christine algum tempo após o acidente. De qualquer forma, continuaram amigos. Foi o antigo companheiro quem ajudou a criar e a escrever o e-book (livro virtual) com sua autobiografia. A obra já pode ser comprada pela internet e brevemente será disponibilizada para Tablet e e-readers. Quando desistiu de lutar, Christine informou-se acerca da legislação sobre eutanásia, pensou mudar-se para um estado que permitisse o suicídio assistido. A americana fez duas avaliações psicológicas, consultou diversos médicos, visitou advogados.
A família decidiu apoiar Christine. Apenas uma tia estava contra a decisão da jovem de colocar um ponto final na vida. Christine deixou de se alimentar e medicar. O processo durou dois meses. Christine acabou por falecer no passado dia 1 de dezembro de 2011.
Em setembro, Christine já tinha decidido não prolongar o seu sofrimento e esteve na Disney com Jimmy, a mãe e a irmã, Kati. Muito doente, praticamente não saiu do quarto do hotel.
A mãe, Louise Ruoff, afirmou na altura: "Eu estava com ela no dia do nascimento, vou estar ao lado da minha filha na altura do seu último suspiro".

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