sábado, 14 de dezembro de 2013

Tal pai, tal filho

Portugal apresenta dos piores resultados a nível da União Europeia (UE) no que respeita à transmissão intergeracional de pais com baixo nível de escolaridade para os filhos, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.
Segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE – que compara o nível  de educação em pessoas entre os 25 e os 59 anos em 2011 com o dos seus pais  – em Portugal, a grande maioria dos inquiridos (68%) não conseguiu ir além  do baixo nível de escolaridade dos pais.
Apenas 19% dos portugueses filhos de pais com baixa escolaridade chegaram  a um nível médio e 13% a um alto nível de escolaridade.
A média europeia é de 34% de filhos a manterem a baixa escolaridade  dos pais, 48% a chegarem a um nível médio e 18% a um alto nível de escolaridade.
Partindo de pais com escolaridade média, 20% dos portugueses ficaram  por um nível baixo, 39% atingiram o médio e 41% conseguiram chegar ao alto  nível de escolaridade (UE 8%, 59% e 33%, respetivamente).
Com pais que concluíram um nível alto de ensino, apenas 8% dos portugueses  ficaram num nível baixo, 23% com médio e 70% atingiram o alto (UE 3%, 33%  e 63%).
O Eurostat salienta ainda que os números mostram, na UE, uma persistência  do nível de ensino entre gerações, mas destaca um movimento para subir a  um nível médio nos filhos de pais com baixa escolaridade.


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