J.J.Hart
é um rapaz de três anos que tem autismo. Os pais já experimentaram várias
terapias tradicionais, mas nenhuma delas parece surtir efeito. Até que
apareceram as galinhas.
A
determinada altura, os pais de J.J. decidiram criar galinhas no quintal, para
que a dieta do filho pudesse ser enriquecida com ovos frescos. Pouco tempo
depois de as galinhas estarem em casa, os Hart notaram que o filho estava mais
sorridente, corria atrás das galinhas e segurava-as. “Ele tem uma grande
personalidade agora. Tem uma personalidade que nunca pensámos que poderia ter”,
afirma a mãe, citada pelo Grist.
Esta
família vive em DeBarry, uma pequena cidade perto de Orlando, na Flórida. À
semelhança de outras cidades, o município impõe restrições ao tipo de animais
que os habitantes podem ter nas suas casas. No último ano, depois de os Hart
terem pedido às autoridades municipais para manterem as galinhas, o município
acordo implementar o “Urban Chicken Pilot Program” durante um ano, que permitia
aos residentes de DeBarry terem galinhas nos quintais.
Contudo,
na última semana a autarquia decidiu acabar com o programa e os Hart e J.J.
apenas podem manter as galinhas até ao final deste mês. De acordo com Nick
Koval, membro da assembleia municipal, as regras são para cumprir e DeBarry
deve tornar-se num local “extravagante, livre de galinhas”. Surpreendentemente,
o mayor – o equivalente ao presidente da câmara – discorda, assim como muitos
habitantes que têm protestado através das redes sociais.
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