quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Para quando a revolta das galinhas?

Cidade americana quer proibir galinhas que estão a ajudar criança com autismo



J.J.Hart é um rapaz de três anos que tem autismo. Os pais já experimentaram várias terapias tradicionais, mas nenhuma delas parece surtir efeito. Até que apareceram as galinhas.
A determinada altura, os pais de J.J. decidiram criar galinhas no quintal, para que a dieta do filho pudesse ser enriquecida com ovos frescos. Pouco tempo depois de as galinhas estarem em casa, os Hart notaram que o filho estava mais sorridente, corria atrás das galinhas e segurava-as. “Ele tem uma grande personalidade agora. Tem uma personalidade que nunca pensámos que poderia ter”, afirma a mãe, citada pelo Grist.
Esta família vive em DeBarry, uma pequena cidade perto de Orlando, na Flórida. À semelhança de outras cidades, o município impõe restrições ao tipo de animais que os habitantes podem ter nas suas casas. No último ano, depois de os Hart terem pedido às autoridades municipais para manterem as galinhas, o município acordo implementar o “Urban Chicken Pilot Program” durante um ano, que permitia aos residentes de DeBarry terem galinhas nos quintais.
Contudo, na última semana a autarquia decidiu acabar com o programa e os Hart e J.J. apenas podem manter as galinhas até ao final deste mês. De acordo com Nick Koval, membro da assembleia municipal, as regras são para cumprir e DeBarry deve tornar-se num local “extravagante, livre de galinhas”. Surpreendentemente, o mayor – o equivalente ao presidente da câmara – discorda, assim como muitos habitantes que têm protestado através das redes sociais.

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