Florida executou doente mental
Equipa legal defendeu que castigo era
inconstitucional, mas Supremo recusou-se a ouvir o caso e a execução foi mesmo
em frente
John Ferguson, 65 anos, acreditava que era imortal e que tinha
poderes especiais como a capacidade de controlar o Sol. Foi considerado culpado
de uma série de assassínios: seis pessoas num assalto à mão armada em 1977 e
duas estudantes de 17 anos no ano seguinte. Na segunda-feira, foi executado no
estado da Florida, apesar dos apelos à clemência feitos com base na própria
Constituição dos EUA.
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A equipa legal de Ferguson tentou que o caso fosse ouvido pelo
Supremo Tribunal dos EUA, invocando uma violação da oitava emenda que proíbe
“castigo cruel e pouco habitual”. O Supremo recusou o caso, sem explicar o
motivo.
Os advogados dizem que Ferguson foi diagnosticado pela primeira
vez em 1965, antes de participar nos assassínios. Era esquizofrénico paranóide,
com provas de psicose activa, segundo vários exames médicos. Ferguson cometeu
os homicídios depois de ter tido alta de um hospital psiquiátrico.
(…)
O diário New York Times queixavase, antes da execução, de um
estado estar a propor pena de morte para alguém “claramente não elegível sob a
Constituição”. “Mesmo quando os padrões são claros”, diz o jornal, “alguns
estados parecem não se incomodar ao levar a cabo a execução de uma pena de
morte que viola a Constituição”.
(Toda a notícia no Público de hoje)
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