(…)
- Escreve – disse.
- Assim que chegue, escrevo-te – replicou Julián.
- Não. A mim, não. Escreve livros. Não cartas. Escreve-os
por mim. Por Penélope.
Julián assentiu, só então se apercebendo do muito que ia sentir
a falta do amigo.
- E conserva os teus sonhos – disse Miquel. – Nunca se sabe
quando irás precisar deles.
(…)
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