Curiosamente, a escola foi fundada em
1959, por Jagdish Gandhi, com apenas cinco alunos. Conhecida como CMS, a escola
emprega professores, auxiliares, responsáveis de limpeza, condutores de
riquexó, electricistas, carpinteiros ou até jardineiros.
A escola tem cerca de 20 recreios e
ainda está a escrever, apesar de ter duplicado de tamanho nos últimos 14 anos.
“Fundei a escola com grandes dificuldades. Estive 15 dias à procura de alunos,
em 1959, não ninguém veio”, explica hoje Gandhi. Então, ele e a sua esposa
convenceram uma mulher a colocar lá os seus cinco filhos – foi aí que começou,
realmente, a CMS.
O nome da escola espalhou-se e é hoje a
maior do mundo, ultrapassando largamente a escola Rizal de Manila, nas
Filipinas, com 19.738 alunos. É que Gandhi acredita que não se deve negar a
ninguém o direito à educação e, ainda que a instituição não recebe fundos
públicos, a propina é bastante baixa.
Na CMS, a competição é rainha. Há
competição por tudo, sobretudo para praticar desporto. Mas o maior orgulho de
Gandhi são os alunos que, tendo estudado na CMS, vieram a trabalhar nas Nações
Unidas e Goldman Sachs ou estudado em Harvard.
“Há um excelente ambiente entre
professores e alunos. É fácil ensiná-los e não há grandes problemas entre eles.
Tentamos que cada sala tenha menos de 50 alunos, mas normalmente há entre 40 e
45. É um número muito gerível e todos recebem atenção”, explica uma das
professoras.
Para além de aluas de geografia,
matemática ou inglês, os alunos têm disciplinas sobre a paz no mundo. A CMS é
também a única escola do mundo a ter recebido um prémio da UNESCO pelos
esforços na educação pela paz. Veja algumas fotos do megaespaço.
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