quarta-feira, 27 de junho de 2012

"O optimismo é a fé em acção. Nada se pode levar a efeito sem optimismo." (H. Keller)


Helen Adams Keller nasceu no Alabama, a 27 de junho de 1880, foi escritora e ativista norte-americana, capaz de provar que as deficiências não impedem a obtenção de sucesso. Cega e surda, Keller conquistou sucesso, usando-o a favor da sua causa.
Hoje é dia de recordar Helen Keller, norte-americana que ficou cega e surda, desde muito jovem, em virtude de uma doença que na época foi diagnosticada como ‘febre cerebral’ (acredita-se que tenha sido escarlatina).
Helen tornou-se célebre como escritora, filósofa e conferencista. Mas conquistou reconhecimento mundial pelo extenso trabalho que desenvolveu a favor das pessoas com deficiência.
“As coisas mais belas do mundo não podem ser vistas, nem tocadas. Apenas sentidas pelo coração”, dizia. Esta frase resume o seu conceito de vida, que ajudou centenas de pessoas a viver indiferentes à diferença.

Futebol jogado com a cabeça

Clique para ver o resumo deste jogo!

terça-feira, 26 de junho de 2012

"A crise de hoje é a anedota de amanhã." (Henry Wells)

Pedopsicólogo diz que a crise é "justificação batoteira" para que nada mude nas prioridades políticas 

O pedopsicólogo Eduardo Sá lamentou que as crianças e as famílias nunca tenham sido uma prioridade da política em Portugal, considerando que a crise é uma "justificação batoteira" para que nada mude a este nível."Creio que usamos a crise de forma demagógica. 
A carência económica não é desculpa para evitarmos definir políticas de fundo", afirmou Eduardo Sá em declarações aos jornalistas na Lagoa, Açores, à margem da palestra que proferiu segunda-feira à noite sobre a relação entre pais e filhos. 
Para este especialista, a crise é "uma justificação batoteira para quem não quer, não consegue ou acha supérfluo" fazer escolhas de fundo em relação às políticas da criança e da família, alertando que "a transformação de um país começa por aí".

E o Prémio Zandinga vai para...


 

 

"Final será entre Itália e Portugal"



Dava jeito


Ver aqui
Carrinho de supermercado 


A empresa Idecar desenvolveu um carrinho especialmente para pessoas em cadeira de rodas. O carrinho tem capacidade para 65 litros, possui 3 rodas para facilitar a mobilidade, pois é preso através de uma fita com fechamento de velcro. Facilmente adaptável a qualquer tipo de cadeira de rodas com fita reforçada. Ele possui somente uma roda na parte dianteira, o que minimiza o esforço para movimentação.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Valha-nos Deus!

A primeira comunhão de 34 crianças em Bom Princípio (RS) provocou uma polémica de dimensões estaduais durante a semana. Tudo porque o padre Pedro José Ritter pediu que Cássio Maldaner, de 13 anos e autista, fosse retirado da fila, o que revoltou seus parentes.
O pároco afirmou que quis evitar constrangimento, porque o adolescente poderia se aproximar do altar e se negar a receber a hóstia por não abrir a boca, como fez no ensaio. O padre alegou que nenhum fiel deve ser forçado a comungar, sugerindo que a família prepare o garoto por mais algum tempo.
O sacerdote disse que, há alguns meses, explicou aos parentes de Cássio que em casos como o do adolescente a Igreja não vê necessidade de receção dos sacramentos para a salvação. Muito devota, a família aceitou a sugestão de catequizar o rapaz em casa e prepará-lo para a missa solene. A mãe, Maria Maldaner, de 41 anos, treinou o garoto por um mês, mas, no ensaio, ele recusou a hóstia.

domingo, 24 de junho de 2012

O seu a seu dono: Revisitando M. Niemaller (adapt)


Revisitando Bertold Brecht
Primeiro fecharam as fábricas, mas eu não era operário e não me importei. Depois fecharam os estaleiros, mas eu não era embarcado e não liguei. Seguiu-se o encerramento dos museus, mas eu não liguei às artes. Fecharam, então, os hospitais da província, mas eu sempre vivi em Lisboa não me preocupei. Depois decidiram, a seguir, fechar a mais carismática maternidade, mas eu já tinha nascido, isso não me afetava. Foi, então, que fecharam as pequenas empresas, mas eu nunca fui empresário e passei bem assim. Até que, por fim, fecharam os jornais as escolas e foi então que eu me preocupei, mas já era demasiado tarde.
Vitor Serpa (A Bola, 23-06-2012)

sábado, 23 de junho de 2012

"Quando um homem tem força de vontade, os deuses dão uma ajuda." (Ésquilo)

Um americano sem pernas atingiu o cume do Monte Kilimanjaro, a montanha mais alta da África, caminhando com as mãos para chegar até o topo. Spencer West perdeu as pernas quando tinha cinco anos, devido a uma doença genética.
Com a empreitada, ele arrecadou mais de meio milhão de dólares para serviços de caridade. O Kilimanjaro tem quase 6 mil metros de altura.
 Spencer cumpriu parte do trajeto em cadeiras de roda e parte caminhando. Antes da subida, ele trabalhou com um personal trainer durante um ano para fortalecer os músculos dos braços.
‘Foi muito importante a ajuda de meus amigos caminhando ao meu lado. Quando fomos nos aproximando do topo, foi mais difícil respirar e minhas mãos, cotovelos e ombros começaram a doer”, disse West.
Ele precisou de seis dias para subir a montanha e dois para descer. Ele contou com a ajuda de seus dois melhores amigos.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Alô, Ministério da Educação! Está-me a ouvir?

Tratamento da dislexia pode tornar-se obrigatório em escolas
O deputado Manoel Junior (PMDB-PB) apresentou o Projeto de Lei 3394/12, que obriga estados e municípios a manter programa nas instituições de educação básica para diagnóstico e tratamento de estudantes com dislexia.
Conforme a proposta, as escolas deverão ter material didático para aprendizagem de crianças e adolescentes disléxicos. Além disso, os professores da rede de ensino receberão cursos sobre o assunto.
O diagnóstico e o tratamento do transtorno serão feitos, de acordo com o texto, por equipa multidisciplinar, com a participação de educadores, psicólogos, psicopedagogos e médicos.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Se tivesse um único dólar, investiria em propaganda. (Henry Ford)


Reforço da rede, dos recursos técnicos e das competências das escolas de referência em educação especial;
Em curso: Realização de um conjunto de atividades a decorrer durante os anos 2012 e 2013 que procuram otimizar os recursos humanos e materiais existentes nesta área da educação:
Organização e monitorização da educação especial:
  • Estudo sobre a necessidade de reorganização da rede de unidades especializadas;
  • Acompanhamento da aplicação da Portaria 1102/97 que regula o apoio do MEC às instituições de educação especial;
  • Levantamento de necessidades e atribuição de produtos de apoio para alunos com Necessidades Educativas Especiais;
  • Participação do MEC na Comissão do Sistema Nacional de Intervenção Precoce.

Otimização dos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI):

  • Acompanhamento e avaliação da execução dos Planos de Ação dos CRI, através da coordenação da Comissão de Acompanhamento dos CRI.
Otimização dos Centros de Recursos TIC para a Educação Especial:
  • Acompanhamento dos CRTIC
  • Monitorização das teleaulas em articulação com a Fundação PT e os CRTIC.

Formação e apoio à prática docente:
  • Criação de redes virtuais de docentes na plataforma Moodle;
  • Implementação do Plano de formação que inclui ações nos seguintes domínios: Braille e Orientação e Mobilidade; Língua Gestual Portuguesa; Português Língua Segunda para alunos Surdos; TIC e Necessidades Educativas Especiais e Intervenção Precoce na Infância;
  • Orientações sobre adequações curriculares e currículos específicos individuais.

Produção de manuais e adaptação das provas finais de ciclo e dos exames nacionais em formatos de acessibilidade:
  • Adaptação e produção de manuais escolares em formatos acessíveis: Braille, carateres ampliados, áudio-digital e Daisy;
  • Adaptação em Braille e em caracteres ampliados das provas de aferição, provas finais de ciclo e exames nacionais;
  • Adaptação de guiões de visita para pessoas com cegueira ou baixa visão a pedido de museus e outros espaços culturais.

Colaboração entre MEC e MSSS, abertura de vagas em Centros de Apoio Ocupacional (CAO):
  • Revisão dos acordos de cooperação celebrados entre o MSSS (através dos serviços competentes), as IPSS e as CERCIS, aumentando o número de utentes abrangidos nos referidos acordos, de modo a permitir que os CAO possam receber os jovens a partir dos 18 anos, com deficiência mental grave ou profundas, que terminaram a escolaridade obrigatória em escolas públicas ou instituições de educação especial

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Guimarães, Capital da Cultura

Dezenas de alunos terão sabido o que ia sair no exame de Português
O Ministério da Educação e Ciência (MEC) recebeu uma denúncia anónima sobre o exame de Português que decorreu na segunda-feira.
A denúncia anónima foi recebida pelo Gabinete de Avaliação Externa (Gave) relativamente à prova de Português (639), tendo a mesma sido reencaminhada para a Inspecção-Geral de Educação e Ciência (IGEC) para análise, revela o gabinete de imprensa do MEC ao PÚBLICO.
Segundo a edição do
Correio da Manhã desta quarta-feira, terá havido uma fuga de informação que permitiu que dezenas de estudantes de Guimarães e Fafe soubessem, via SMS e com antecedência, que ia sair o canto VI de Os Lusíadas na prova do 12.º ano. O exame foi realizado na segunda-feira, à tarde, por 71.608 dos 77.437 alunos inscritos.

"A constância é o fundo da virtude." (Honoré de Balzac)


Os receios de Constança e da sua mãe confirmaram-se esta segunda-feira. A aluna disléxica foi obrigada a fazer o exame de Língua Portuguesa do 9.º ano sem os apoios a que está habituada – no caso a leitura do enunciado. Teve mais 30 minutos, mas não conseguiu chegar ao fim da prova, contou hoje à TSF.
Quando chegou ao início do tempo suplementar a que tinha direito devido à dislexia, Constança ainda não tinha conseguido responder às perguntas do II grupo, sobre gramática. Acabou por fazê-las, mas deixou em branco o III grupo (composição), que vale 30% em 100, relatou. Questionada pela TSF, disse que provavelmente teria conseguido concluir o exame se o Júri Nacional de Exames (JNE) tivesse autorizado que realizasse a prova numa sala separada, com leitura do enunciado.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Já que ninguém fala de futebol...

No país do futebol, a modalidade adaptada em cadeira de rodas, ganha seu espaço
O Power Soccer, ou Futebol em Cadeiras de Rodas, é uma modalidade paradesportiva, também conhecida como Powerchair Football. O esporte é praticado por homens e mulheres com deficiência, de qualquer idade, que usam cadeiras motorizadas no seu dia-a-dia. Oficialmente, está presente em mais de 15 países da América do Norte, do Sul, Europa, Ásia e Oceania.
O jogo surgiu no final da década de 1970 simultaneamente na França e no Canadá. Desses dois países, a modalidade rodou o mundo e ganhou diferentes estilos, até 2006 – quando foi criado oficialmente e quando nasceu a Federação Internacional de Futebol em Cadeira de Rodas (FIPFA). O que possibilitou a realização, em 2007, da primeira Taça do Mundo do desporto.
Hoje, mais de 30 anos depois, o Power Soccer já é reconhecido pelo Comitê Paraolímpico Internacional (IPC). A expectativa é que o jogo se torne uma modalidade paraolímpica e seja exibido já nas Paraolimpíadas de 2016, do Rio de Janeiro. Se isso acontecer, o Brasil poderá participar da sua primeira paraolimpíada pela modalidade, em casa.


domingo, 17 de junho de 2012

Criar é matar a morte." (Romain Rolland)


Em vez de lamentar a perda do braço direito, Heine Braeck, de 33 anos, decidiu fazer uma tatuagem improvável. 
Heine Braeck perdeu o braço há 20 anos, num acidente nos caminhos de ferro. Segundo informações do jornal “The Sun”, assim que acordou da cirurgia, Heine percebeu que o formato do ombro era idêntico à cabeça de um golfinho. Alguns anos depois, pediu ao tatuador búlgaro Valio Ska que transformasse o ombro sem braço numa tatuagem 3D.

O artista gastou cerca de três horas na tatuagem e o resultado é impressionante. “Meu amigos acharam maravilhoso e eu amo a tatuagem, porque não preciso mais olhar para um ‘toco’ velho e cansado”, disse Heine Braeck.


sábado, 16 de junho de 2012

"Só nas horas de ócio se fazem coisas excelentes." (André Gide)

Concebidos sem pecado?!
 As provas e os exames que os alunos do ensino básico e secundário realizam a partir de segunda-feira demoram em média 12 a 14 semanas a conceber, por 180 professores, segundo o Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE).
 “Em média, uma prova e os respetivos critérios de classificação, incluindo os processos de consultoria e auditoria técnica, é concebida em12 a14 semanas”, disse à agência Lusa o diretor do GAVE, Hélder Sousa, em vésperas da realização de provas finais e exames nacionais por milhares de alunos. 
A maioria dos professores envolvidos na elaboração das provas colabora com o GAVE a tempo parcial e mantém atividade letiva nas respetivas escolas. 
“As equipas integram professores dos ensinos básico e secundário, consoante a natureza da prova”, indicou o responsável, acrescentando que estes docentes são assessorados por consultores e auditores, nomeadamente investigadores e especialistas de várias universidades e centros de investigação nacionais. 
“Em algumas disciplinas, há também auditorias realizadas por representantes das associações de professores e sociedades científicas que integram o Conselho Consultivo do GAVE”, referiu.

O eduquês no seu esplendor

José Pacheco: "A medida de política educativa de maior impacto seria a extinção do Ministério da Educação"
E: Como explica o número crescente de casos de indisciplina e violência nas salas de aula? A escola pode ser um espelho da sociedade?
JP:
A indisciplina é a filha dileta do autoritarismo e da permissividade. A violência vivida em muitas salas de aula é mais um sintoma da degradação da instituição escola. A autoridade está ausente e os professores parecem candidatos a martírios. Parecem não compreender a permeabilidade da escola aos problemas sociais e o sem-sentido de uma escola que os reproduz e agudiza. Parafraseando o Eça, muitas escolas são sítios mal frequentados, onde a educação está ausente e a instrução já raramente acontece.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Autonomia das Escolas ou Autonomia dos Diretores?

Directores consideram que ministério vai reduzir a autonomia das escolas
A Associação Nacional de Dirigentes Escolares considera que o despacho de organização do próximo ano lectivo “vai restringir” a autonomia das escolas e não reforçá-la, conforme anunciado pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC).
A Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE) considera que o despacho de organização do próximo ano lectivo “vai restringir” a autonomia das escolas e não reforçá-la, conforme anunciado pelo Ministério da Educação e Ciência. O despacho, publicado no passado dia 5 em Diário da República, altera substancialmente as regras de organização do trabalho nas escolas e da atribuição de horas suplementares para o desenvolvimento de projectos extra-aulas. Este último passará a ser calculado a partir de uma fórmula em que uma das variáveis será o sucesso escolar dos alunos.

Nunca mais é segunda-feira

Prosa inédita de Álvaro de Campos publicada na próxima segunda-feira
A prosa completa de Álvaro de Campos, alguma da qual até agora inédita, foi pela primeira vez reunida em livro e chega às livrarias na próxima segunda-feira, numa edição da Ática, disse à Lusa fonte do grupo Babel.
São mais de 40 textos inéditos de Álvaro de Campos, «talvez o mais popular heterónimo de Fernando Pessoa», como escreveu no prefácio da obra o coordenador da nova série de Obras de Fernando Pessoa, Jerónimo Pizarro, que assina com Antonio Cardiello a edição deste volume, com a colaboração de outro investigador pessoano, Jorge Uribe.

"O céu é o limite." (Miguel Cervantes)

Jay Cramer, 37 anos, era um ator talentoso quando caiu enquanto escalava uma das montanhas  em Malibu, EUA.  Ele quebrou o pescoço e não movimentas as pernas há seis anos. Katy Sullivan, 32 anos, nasceu sem as pernas. Como acaso, ou destino, Jay e Katy se conheceram em 2006, no hospital de reabilitação da Califórnia, Downey’s Rancho. Jay ainda não havia sofrido o acidente.
“Foi amor à primeira vista”, Jay lembrou. “Ela tinha as pernas mais sexys de titânio que eu já vi.”
No entanto, não foi amor à primeira vista para Katy, que passava por Jay sem reparar nele. Mas, pouco tempo depois, ela notou Jay, e parou para falar com ele. O amigo de Katy estava tentando organizar um encontro entre os dois, poucos dias antes do acidente de Jay. “Eu tive que quebrar o pescoço para que ela me notasse”, acrescentou ele com uma risada.
Jay e Katy se casaram no dia 26 de setembro de 2009, após uma proposta nada comum. Jay queria ficar de joelhos para propor o casamento, mas ele não podia fazer isso por causa da lesão. Alguém disse que ele poderia fazer isso numa piscina.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Realmente muito estranho

Visto aqui

Não sei que diga

Eis aqui uma síntese curta de um longo e interessante artigo publicado em 18 maio 2012 por Damião Marcos 
Devotee: Atração por Pessoas com Deficiência
Em julho de 1999, durante uma conversa na sala de bate-papo de um site destinado a pessoas com deficiência, fui informada sobre a existência de homens que se sentiam sexualmente atraídos por mulheres desse grupo de pessoas. Fiquei sabendo, então, que esses homens frequentavam as salas de bate-papo e os murais de recados dos sites destinados a essas pessoas para fazer contacto.
Descobri, a partir de minhas pesquisas, que além de não se tratar de "casos isolados", havia toda uma terminologia que definia o fenómeno e suas características. Existem os devotees que são pessoas (homens ou mulheres, hetero ou homossexuais) que se sentem sexualmente atraídas por pessoas com deficiência. Há também os pretenders que são pessoas que, além de serem devotees, sentem-se sexualmente estimuladas quando fingem ser deficientes, utilizando, em público ou privadamente, equipamentos como cadeira de rodas, muletas, bengalas, aparelhos ortopédicos. Além disso, existem os wannabes, que são devotees que desejam tornar-se, de fato, pessoas deficientes.
Conclusão.
Conhecer os sentimentos, tanto dos devotees quanto das pessoas com deficiência, a partir de uma discussão desarmada sobre o assunto, é a melhor (e talvez a única) estratégia de que dispomos para compreender o devoteísmo e o que ele representa, ou pode representar, tanto para os devotees quanto para as pessoas objeto de seu desejo.

Eu e uma amiga em parceria, escrevemos um livro eletrónico sobre esse assunto se você quiser adquirir gratuitamente é só clicar nesse link: Projeto Unidos Seremos Grandes.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

"Toda a coisa sensata já tem sido pensada; tem-se que tentar, apenas, pensá-la de novo." ( Johann Goethe)


por CN Ontem
O Provedor de Justiça pede condições especiais em todos os exames nacionais do ensino básico para os alunos que sofrem de dislexia.
Alfredo de Sousa enviou, hoje, um ofício à Secretaria de Estado do Ensino Básico e Secundário no sentido de serem tomadas medidas em todos os exames nacionais para os alunos com necessidades educativas especiais. Em causa, estão os  disléxicos, cujas queixas levaram a Provedoria de Justiça a tomar posição.
Hoje, com os exames nacionais à porta, faz nova recomendação no sentido dos responsáveis escolares estarem atentos às necessidades educativas especiais dos examinados. Em primeiro lugar, pede que seja aplicada a Ficha A em todas as provas, escritas ou orais. Trata-se de um instrumento de apoio para a classificação de provas de exame nos casos de dislexia e que permite a não penalização dos erros caraterísticos da doença.
Em "situações extremas de limitações severas de capacidade de leitura" recomenda a apreciação caso a caso e que seja autorizada a aplicação de condição especial de leitura dos enunciados com monitorização.
O provedor de Justiça sublinha que, caso considerem não haver motivo para aceitar o pedido de condições especiais, devem ter em atenção que isso pode "comprometer a transição do aluno, situação possível no 9.º ano de escolaridade". Este reprova se tiver 3 (na escala de 0 a 5) na frequência e 1 no exame.
A divulgação atempada do catálogo das condições especiais de exame para os alunos com dislexia será uma forma de evitar conflitos durante os exames, defende Alfredo de Sousa. E apela a que seja feita a avaliação das necessidades dos alunos tendo em vista os exames no ano letivo anterior, ou seja no 5.º e 8.º ano.