Apenas 8% dos alunos do 4.º e 6.º ano consegue escrever frases sem erros de concordância. Em ambos os anos de escolaridade, este foi o item das provas de aferição de Língua Portuguesa, realizadas em Maio por cerca de 216 mil estudantes, que obteve a taxa de sucesso mais baixa, revelam os relatórios com a análise pormenorizada do desempenho dos estudantes divulgados sábado pelo Ministério da Educação.
Também na prova de Matemática houve consonância nas dificuldades demonstradas pelos alunos dos dois anos. Só 19% dos estudantes do 4.º e 6.º ano mostraram saber o que é um múltiplo de um número e o que fazer com um problema que envolva este conceito. Os itens que envolviam múltiplos de números foram os que obtiveram piores resultados nas provas de aferição de Matemática.
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Falta de sentido crítico
No 6.º ano, os alunos voltaram a revelar particulares dificuldades na resolução de problemas e na compreensão do conceito de fração. Num dos problemas apresentados perguntava-se quanto dinheiro tinha uma rapariga levado para férias, sabendo-se que na compra de três livros, a seis euros cada, ela tinha gasto 2/5 daquela verba. "Muitos alunos responderam com um total inferior à parte que foi gasta" e continuam a evidenciar "uma preocupante falta de sentido crítico face à plausibilidade das soluções que apresentaram", frisa-se no relatório do Gabinete de Avaliação Educacional (Gave) do ministério.
"A falta de sentido crítico advém do tipo de ensino que ainda está vigente no país", constata a presidente da Associação de Professores de Matemática, Elsa Barbosa, em resposta a questões do PÚBLICO.
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Falta de sentido crítico
No 6.º ano, os alunos voltaram a revelar particulares dificuldades na resolução de problemas e na compreensão do conceito de fração. Num dos problemas apresentados perguntava-se quanto dinheiro tinha uma rapariga levado para férias, sabendo-se que na compra de três livros, a seis euros cada, ela tinha gasto 2/5 daquela verba. "Muitos alunos responderam com um total inferior à parte que foi gasta" e continuam a evidenciar "uma preocupante falta de sentido crítico face à plausibilidade das soluções que apresentaram", frisa-se no relatório do Gabinete de Avaliação Educacional (Gave) do ministério.
"A falta de sentido crítico advém do tipo de ensino que ainda está vigente no país", constata a presidente da Associação de Professores de Matemática, Elsa Barbosa, em resposta a questões do PÚBLICO.
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