O alargamento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos vai ter, já a partir do próximo ano lectivo, um "impacto brutal" nas escolas, e, em conjunto com o prosseguimento da fusão de agrupamentos, de que resultarão também espaços com muito mais alunos, poderá criar ambientes "explosivos e até mesmo descontrolados".
"É importante que exista uma maior flexibilidade. Por exemplo, existir uma obrigação formativa, sem que tal passe por obrigar todos os alunos a estar na escola a tempo inteiro por mais estes anos", defende Matias Alves. Este docente não esconde estar "preocupado com o que vai acontecer", embora considere que ainda "há tempo" para a nova equipa ministerial adoptar medidas que permitam às escolas fazer face aos problemas criados pelas novas vagas de alunos. E, para lhes fazer face, as escolas necessitam de ter uma autonomia de facto, defende.
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