Filipa tem três anos e desde os seis meses de vida que
sofre de um tipo de epilepsia que lhe provoca convulsões. A menina começou este
ano a frequentar o ensino pré-escolar na aldeia de Enxames, no Fundão, mas por
ainda não ter sido atribuída ao estabelecimento uma assistente operacional
especializada, o agrupamento de Escolas João Franco informou os pais, na
quinta-feira, que a criança não podia continuar a ir às aulas.
"Disseram-nos que a Filipa não podia continuar a ir à escola até o ministério enviar alguém qualificado para cuidar dela de forma adequada. Fiquei revoltada porque ao longo deste mês fui eu que lhe dei apoio na escola e estava disposta a continuar até chegar uma técnica", afirma Lauriana Pombo, mãe da menina.
"Disseram-nos que a Filipa não podia continuar a ir à escola até o ministério enviar alguém qualificado para cuidar dela de forma adequada. Fiquei revoltada porque ao longo deste mês fui eu que lhe dei apoio na escola e estava disposta a continuar até chegar uma técnica", afirma Lauriana Pombo, mãe da menina.
A encarregada de educação assegura que Filipa, que nos
últimos três anos apenas teve contacto com a família e com médicos,
"apresentou bastantes melhorias de desenvolvimento ao longo do último mês
por ter convivido com outras crianças", e teme que o afastamento da escola
e dos amigos a faça regredir.
Armando Anacleto, diretor do agrupamento, disse (...)
que a funcionária foi pedida à tutela há cerca de um mês e acredita que na
próxima semana haverá resposta.
Fonte: CM por indicação de Livresco
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