As profissões que em tempos tinham grande destaque podem
estar agora a desaparecer. Saiba o que avança um site da especialidade.
Mudam-se
os tempos, mudam-se as vontades. O ditado popular pode aplicar-se a estas
profissões, que pelo progresso e mudança de hábitos vão desaparecer nos
próximos anos, segundo avança osite Market Watch, de acordo com a realidade
americana.
Entre as
profissões que vão desaparecer está a de vendedora da Avon.
Com menos vendedoras porta a porta e com a diversidade de espaços a venderem
produtos de beleza, a marca de cosmética registou uma perda de cerca de 147
milhões de dólares nos Estados Unidos, no primeiro trimestre do ano. Para
algumas portuguesas, ser uma revendedora Avon foi a alternativa encontrada para
o desemprego.
Os agentes de viagens também
vão desaparecer. Já lá vai o tempo em que o agente era determinante para que se
marcasse uma viagem. Actualmente, foi substituído pela internet, mais
concretamente por sites que
permitem explorar destinos e comparar preços. De acordo com o Bureau of Labor Statistics, o número de pessoas com esta profissão
vai sofrer uma queda de 12%, passando de 73 mil, em 2012, para 64400 em 2022,
nos Estados Unidos.
Nos dias
de hoje, quando surge alguma dúvida sobre um tema, basta pegar no telefone e
ficamos esclarecidos. É associado a este contexto de mudança que os vendedores de enciclopédiassão também mencionados como
uma das profissões que vai desaparecer. Um dos casos destacados é o da Encyclopædia Britannica,
que demitiu há duas décadas a sua força de vendas nos Estados Unidos e no
Canadá, após 60 anos de vendas porta a porta.
Os
profissionais ligados aos serviços de reparação também podem ter a sua profissão em
risco. Com a crise, existem países em que reparar uma torradeira, um rádio ou
outro aparelho electrónico pode valer a pena. No entanto, nos Estados Unidos, a
prática parece ser comprar novo. De acordo com os dados da empresa de estudos
de mercado IBISWorld, esta profissão sofreu uma descida de mais de 10% entre
2010 e 2015.
As operadoras de telecomunicações, incluindo telefonistas e
serviços de atendimento, caíram cerca de 44% nos Estados Unidos, registando um
total de 108890 operadoras em maio do ano passado, segundo os dados do Bureau of Labor Statistics. No contexto
nacional, a evolução tecnológica tem automatizado os processos contribuindo
assim para que esta profissão esteja a desaparecer, ainda que exista em algumas
empresas ou organismos públicos.
As
cartas foram substituídas pelo chat do Facebook ou pelo e-mail, e os carteiros pela
internet. Com as estatísticas a apontarem para uma redução de 32% no número de
carteiros nos Estados Unidos entre 2012 e 2022, os correios norte-americanos
registaram já no ano passado uma perda de 5,5 mil milhões de dólares.
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