No Agrupamento de Escolas do Freixo, em
Ponte de Lima, o ano letivo está dividido em dois semestres. A escola tem
autonomia para organizar o calendário escolar, os horários e o programa
curricular.
A medida faz parte do PPIP - Projeto
Piloto de Inovação Pedagógica, criado pelo Ministério da Educação e que está a
ser aplicado em seis agrupamentos de todo o país. O objetivo é combater o
insucesso.
No Agrupamento de Escolas do Freixo, em
Ponte de Lima, o primeiro semestre terminou a 2 de fevereiro e o segundo
começou no dia 15. Sem querer estabelecer uma relação causa efeito, o diretor
Luís Fernandes, sublinha que em comparação com o 1º e 2º períodos dos últimos
quatro anos, há menos alunos referenciados para retenção e nas ciências a taxa
de sucesso passou de 50% para 90%.
O ano letivo está dividido em dois
semestres, em vez dos tradicionais três períodos e todas as aulas têm 50
minutos. O calendário procura um equilíbrio entre os momentos de avaliação e o
trabalho do dia a dia e ao longo do ano.
Alunos e professores sentem que ganham
mais tempo para detetar dificuldades e dar uma resposta.
A avaliação do primeiro semestre, que
terminou no dia 2 de fevereiro, foi positiva, os alunos contam que a atitude
dos professores é diferente.
O diretor do agrupamento das Escolas do
Freixo, Luís Fernandes não estabelece uma relação causa/efeito, mas sublinha
que em comparação com os 1º e 2º períodos dos últimos 4 anos, há dados
relevantes.
"Por exemplo em ciências, a
alteração do programa do 8º passar para o 7º ano e do 7º ter passado para o 8º,
gerou que nos últimos quatro anos a média de positivas rondava os 50% e neste
primeiro semestre está nos 90%".
Os encarregados de educação aceitaram
bem as mudanças. O PPIP quer tratar cada aluno como um indivíduo e cada turma
como um grupo.
Sem comentários:
Enviar um comentário