quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Não desfaças o herói que está na tua alma! (Friedrich Wilhelm Nietzsche)


Aaron Feis colocou-se à frente dos jovens para lhes salvar a vida. "Morreu como um herói", diz quem o conheceu
O treinador de futebol Aaron Feis colocou-se à frente de vários jovens quando Nikolas Cruz, de 19 anos, lhes apontou a arma. Feis acabou por ser alvejado e é uma da 17 vítimas mortais do massacre na escola Marjory Stoneman Douglas em Parkland, na Florida.
Além de treinador assistente, Aaron Feis era segurança na escola. Ainda chegou a ser transportado para o hospital com vida, mas não resistiu aos ferimentos de bala, segundo uma porta-voz do programa de futebol, Denise Lehtio, citada pela CNN.
"Morreu da mesma maneira que viveu - colocou-se em segundo lugar", disse Lehtio. "Ele era uma alma muito amável, um homem muito bom. Morreu como um herói".
Colton Haab, um jovem jogador de futebol de 17 anos, que estava perto de Feis, disse que viu o treinador proteger três jovens durante o tiroteio."Esse é o treinador Feis", disse Haab, descrevendo o educador como "altruísta, acessível e amigável".
"Assegurou que as necessidades de todos os outros fossem atendidas antes das dele. Era um trabalhador duro. Trabalhava depois da escola, aos fins de semana, ia cortar relva, e ajudava o maior número de pessoas possível", disse Haab.
"Estou feliz por não ter sofrido tanto", disse o adolescente. "É triste porque não vai ser o mesmo sem ele na escola, com certeza. O futebol definitivamente não será o mesmo ", desabafou.
Feis, que fez toda a sua carreira na escola depois de se formar em Stoneman Douglas, está entre os inúmeros heróis cujas histórias começaram a surgir após o terror de quarta-feira, como a da professora Melissa Falkowski, que escondeu 19 alunos num armário quando o tiroteio começou.
"Este é o pior pesadelo que poderia acontecer com alguém", disse à CNN.

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