quinta-feira, 18 de julho de 2013

Não era síndrome de Down, era mongolismo



Uma professora sem igual no Brasil, uma professora com Síndorme de Down!
Débora sempre estudou em escolas regulares, junto com crianças sem a síndrome.
ela venceu os preconceitos, e realizou seu maior sonho.
Todos queriam uma menina. Mas quando o bebê tão esperado chegou, foi um choque.
“No momento em que ela nasceu, eu desejava que ela tivesse ficado no hospital, tivesse morrido mesmo”, conta Margarida Araújo Seabra de Moura, mãe de Débora.
Nem o pai médico sabia o que fazer, 32 anos atrás havia pouquíssima informação a respeito.
“No máximo meia página nos livros de medicina sobre. Não era nem síndrome de Down, era mongolismo”, conta José Robério Seabra de Moura, pai de Débora.
De repente, a família descobriu: havia esperteza e encantamento naqueles olhinhos puxados.
“Eu me dei conta de que o que eu queria era a mágica de morrer a síndrome de Down, e não a minha filha”, diz Margarida.
E todos passaram a tratar Débora como a criança que ela era. Entre irmãos, as brigas de praxe.
“Talvez até porque eu tenha sido criado a tratar minha irmã como se não tivesse nenhuma diferença. Brigadva como todo irmão”, conta Frederico Araúno Seabra de Moura, irmão de Débora.
Amigo da família e padrinho de Débora, Henfil sugeriu a estimulação precoce. O famoso cartunista foi o primeiro a achar que ela teria uma vida normal.
“Ainda deitada no chão, ele botava ela em cima de um tapete, e ele dizia: vá, segure o pescoço, você é igual a mim, você pode, você vai chegar lá. Ele foi meio bruxo nessa história, sabe?”, conta Margarida.


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