quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

A excepção conduz à anarquia.(António de Oliveira Salazar)*


PCP e Bloco forçaram a discussão do decreto-lei do Governo que já está a ser aplicado em muitas escolas desde Setembro, mas que tem sido alvo de muitas críticas da comunidade escolar.
Turmas mais pequenas, formação gratuita para docentes e pessoal auxiliar, maior envolvimento dos pais e encarregados de educação na avaliação do sistema e uma avaliação mais rigorosa e cuidada dos instrumentos da educação inclusiva são algumas das questões que os partidos, à excepção do PS, querem consagrar no novo regime jurídico que substituiu o da educação especial. E é isso que irão fazer nos próximos meses depois de o PCP e o Bloco terem chamado ao Parlamento o decreto-lei do Governo que entrou em vigor no fim do Verão e está já a ser aplicado em muitas escolas. O diploma vai ser alvo de propostas de alteração. (…)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

A Tecnologia também pode ser inclusiva.


Descubra a magia do StorySign

O StorySign é uma aplicação gratuita que tem como objetivo ajudar as crianças surdas a ler, interpretando em língua gestual livros previamente disponibilizados na aplicação.
Funciona da seguinte forma: Em primeiro lugar, o pai, a mãe ou a criança abre a aplicação e clica num dos livros disponíveis na biblioteca do StorySign. Depois, segura o telemóvel na vertical sobre as palavras na página e a nossa simpática avatar, Star, conta a história em língua gestual, ao mesmo tempo que as palavras escritas são realçadas, para que a criança consiga de forma simples associar gestos e palavras e assim aprender a ler, ao seu próprio ritmo.
O StorySign assistido pela Inteligência Artificial da Huawei, é apoiado por instituições de caridade, incluindo a União Europeia de Surdos e a Associação Britânica de Surdos, foi desenhada pela Aardman Animations e conta com clássicos infantis da editora Penguin Random House.  

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

A pior profissão é aquela de não ter nenhuma profissão.(Cesare Cantú*)


Estudo. Só 1% dos portugueses quer ser professor

Estudo apresentado na nova edição do Global Teacher Prize mostra que 76% dos inquiridos nunca ponderou ser docente. Taxa de rejeição sobe se se juntar os que pensaram nisso, mas mudaram de opinião.
É a terceira profissão mais confiável na opinião dos portugueses, só ultrapassada por médicos e bombeiros, mas, apesar disso, quase ninguém pensa seguir a profissão de professor. Esta é uma das conclusões do estudo que será apresentado esta quinta-feira no lançamento de mais uma edição do Global Teacher Prize, feita a cidadãos com 15 ou mais anos, e que mostra que só 1% dos inquiridos tem como objetivo profissional ser professor.
(...)
*visto aqui

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Lazer: intervalos de lucidez numa vida desregrada.(Ambrose Gwinett Bierce)*

A Generalidade Valenciana aprovou uma norma, que entrou em vigor no dia de Natal, para limitar os trabalhos de casa para os estudantes entre os seis e os 16 anos.
Lei de Direitos e Garantias para Crianças e Adolescentes é assim que se chama e estipula que as crianças entre os seis e os 16 anos façam a maioria das atividades de aprendizagem dentro do horário escolar. Esta norma é a primeira em toda a Espanha que inclui limites aos trabalhos de casa e foi aprovada pelo governo autonómico Valenciano.
Esta nova lei reconhece que as crianças e jovens são “cidadãos de pleno direito” e estabelece que a brincadeira e os jogos façam parte da sua atividade quotidiana como elemento essencial para o seu desenvolvimento e processo de socialização. As crianças também têm o direito de participar em “atividades de lazer educacional” ou de tempos livres fora da educação regulamentada e do ambiente familiar.
Segundo o artigo 69.º reconhece-se a contribuição dos colégios e institutos para que se cumpra esse “direito ao ócio e ao desporto”: “Durante as etapas do ensino obrigatório procurar-se-á que a maior parte das atividades de aprendizagem programadas se possam realizar dentro da jornada letiva, de maneira a que as que se tenham que realizar fora não ponham em causa o direitos dos alunos ao ócio, ao desporto e à participação na vida social e familiar”.
A lei não obriga categoricamente os centros educativos a seguir esta norma, deixando margem para decidir aplicar o que está foi consignado. Ainda assim, é a primeira vez que uma lei autonómica aborda as tarefas escolares, depois dos parlamentos regionais de Madrid, Cantabria, Murcia e Canárias terem aprovado recomendações neste sentido.

domingo, 13 de janeiro de 2019

Ai a norma culta portuguesa!


“Prefiro que o PSD tenha pior resultado nas eleições do que um rótulo de direita”
Manuela Ferreira Leite
Antiga líder do PSD, numa frase que incendiou os ânimos sociais-democratas





Em relação ao verbo preferir, talvez por influência da construção comparativa «gosto mais do que…» se verifique o uso frequente de «preferir uma coisa do que outra». Porém, segundo a norma culta portuguesa, a estrutura correcta é «preferir uma coisa a outra».

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

No imbecil, o espírito sopra em sentido contrário.(José Alberto Braga)*


Pelo menos 20 crianças ficaram esta terça-feira feridas num ataque perpetrado por um homem numa escola primária em Pequim, informaram as autoridades chinesas do distrito de Xicheng, detalhando nas redes sociais que três das crianças se encontram gravemente feridas, mas não correm risco de vida. O suspeito foi preso no local.
Expresso Diário de 08/01/2019

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

“Investigação, Práticas e Contextos em Educação




INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA - 3 a 5 De MAIO 2019
Encontra-se a decorrer, até ao dia 11 de fevereiro, o prazo para a submissão de artigos, relatos e posters no âmbito da Conferência Internacional “Investigação, Práticas e Contextos em Educação”, que se realizará nos dias 3 e 4 de maio, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, do Instituto Politécnico de Leiria.
O objetivo da iniciativa é proporcionar uma oportunidade para que profissionais de diversas áreas ligadas à Educação e com interesses multidisciplinares interajam e partilhem experiências e conhecimentos, contribuindo e estimulando a investigação e o desenvolvimento de boas práticas. 
A conferência envolve diversas temáticas, designadamente, experiências de ensino e aprendizagem em contextos formais e não formais e desenvolvimento comunitário

ARTIGOS, RELATOS E POSTERS


quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Habemus Normam 2019

GUIA PARA APLICAÇÃO de ADAPTAÇÕES NA REALIZAÇÃO de PROVAS E EXAMES 

Ver as coisas mais além do que alcança a nossa vista! (A. Aleixo)


Um estudo recente, conduzido por investigadores ingleses, encontrou evidências de relação entre fatores ambientais e o aumento do número de casos de miopia, que tem sido cada vez maior a nível mundial.
As crianças têm de ir para a rua brincar para diminuírem o risco de terem miopia. Este é o alerta dado por uma equipa de investigadores da universidade King’s College London, em Londres, que confirmou que, além da predisposição genética para ter este erro na visão, os fatores ambientais também influenciam o seu desenvolvimento.
A miopia faz com que haja uma redução da qualidade da visão ao longe. Já a visão ao perto não é afetada, a não ser nos casos de miopia muito elevada. Nas crianças, o problema pode facilmente passar despercebido, principalmente se a miopia afetar apenas um olho.
Esta nova investigação pretendia escrutinar conclusões de estudos anteriores que referiram vários motivos para justificar a diminuição do número de casos de miopia em crianças que passam mais tempo ao ar livre, assim como outros fatores que podem fazer com que este problema aumente.
Nos resultados, publicados na revista British Journal of Ophthalmology, a equipa confirmou que longos períodos a fazer atividades dentro de casa aumentam, realmente, o risco de miopia e que é importante haver um maior equilíbrio entre o tempo passado na rua e em casa.
Ao observar resultados de estudos anteriores, a equipa percebeu que, por cada hora extra semanal que a criança passava a jogar videojogos, a probabilidade de ter miopia aumentava 3% devido, principalmente, à proximidade com os ecrãs ou ao maior tempo passado dentro de casa.
Além disso, os pesquisadores fizeram outro tipo de descobertas surpreendentes: através da análise de dados de mais de mil pessoas, a equipa descobriu que as crianças nascidas a partir de tratamentos de fertilidade tiveram uma redução de 37% de miopia no momento do teste da visão na adolescência. Katie Williams, autora do estudo, diz que este resultado pode estar ligado ao baixo peso das crianças no momento do nascimento, o que pode significar um ligeiro atraso no desenvolvimento neurológico.
Pelo contrário, as que nasceram no verão tiveram quase o dobro de chances de serem míopes, o que, segundo os pesquisadores, pode ter a ver com o facto de estas crianças começarem a escola mais cedo.
Também repararam que, por cada nível mais alto de educação da mãe, a possibilidade de o adolescente ter esse problema aumentava 33%. Os investigadores dizem que este resultado pode estar relacionado com uma ligação genética entre inteligência e miopia.
“Nós sabemos de estudos genéticos anteriores em que a genética desempenha um papel importante na variação da doença”, refere Katie Williams. Contudo, diz a autora, a genética não consegue explicar a razão de a miopia estar a tornar-se cada vez mais comum a nível mundial, “já que os genes não podem mudar tão rapidamente ao longo de poucas gerações”. Devem ser, segundo Katie Williams, os hábitos das crianças modernas que têm feito com que o número de casos deste problema aumente.
Como descobrir se o seu filho tem miopia
As crianças com miopia podem queixar-se de dores de cabeça e de cansaço e o seu rendimento escolar pode ser prejudicado. Além disso, têm a tendência de se aproximarem muito da televisão ou dos objetos.
Estes sintomas podem não ser facilmente percetíveis e, por isso, os médicos aconselham a realização de uma consulta de oftalmologia por volta dos três anos que permite detetar a presença de miopia e corrigi-la precocemente.