terça-feira, 11 de dezembro de 2012

"Sê pródigo com os elogios. As pessoas virão a lembrar-se de ti, muitos anos depois de os teres esquecido." (Dale Carnegie)


Maria de Lurdes Rodrigues
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Vale a pena recordar que o período entre 2001 e 2008 foi marcado por medidas de contenção e racionalização da despesa pública de educação. No entanto, nesse mesmo período foram criados novos serviços de educação como o ensino do Inglês no primeiro ciclo, o ensino profissional nas escolas públicas e o programa Novas Oportunidades. Tudo isto sem aumento da despesa nominal. Os dados do recenseamento vêm, pois, comprovar que foi possível melhorar os resultados e ganhar eficiência no investimento público, que foi possível executar uma agenda reformista sem perder de vista a resolução dos problemas do país. A sua divulgação, no momento em que é questionado o papel do Estado na educação, representa um contributo importante para uma discussão pública mais informada.
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Os dados mostram que é possível melhorar o serviço público de educação e reduzir a despesa pública em educação. Poupar reduzindo o serviço público, como acontece quando se reduz o tempo de aulas, os apoios aos alunos ou os cursos para adultos, em lugar de se poupar reduzindo ineficiências é uma confissão de desistência. Desistência de reformar e de enfrentar os interesses que bloqueiam a reforma. A menos que o objetivo seja mesmo cortar no serviço público com o pretexto de cortar na despesa.

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