quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

"As horas batem indiferentemente para todos e soam diferentemente para cada um." (Condessa Diane)

Especialista sustenta que é hora de reestruturar o atual sistema de ensino
                                                       O que faz um bom professor?
Paulo Blikstein
Paulo Blikstein – (…) Agora, o professor que se quer não é mais o que explica bem e dá uma aula animada, porque a educação precisa ser cada vez mais personalizada: a era da educação de massas, na qual você ensina a mesma coisa para todo mundo, tem de acabar. O que queremos hoje são pessoas criativas, que saibam criar soluções para problemas complexos – então queremos uma educação cada vez mais personalizada, adaptada à cultura local. Então, o que faz um bom professor? Primeiro, sabe diagnosticar rapidamente eventuais dificuldades de seus alunos; segundo, diagnosticar de onde ele vem e como pode ajudá-lo a construir conhecimento novo a partir do que já sabe; terceiro, os desafios que você propõe aos alunos têm que ser estudados: se forem muito fáceis, o aluno não tem motivação; se forem muito difíceis, perde o interesse. Em resumo, o professor tem de ter um olhar muito cuidadoso e preciso sobre a individualidade da criança, entendê-la.
Qual a sua opinião sobre os sistemas de meritocracia, baseados na avaliação do desempenho de alunos?
Paulo Blikstein – A meritocracia é fundamental na educação, mas é fundamental saber o que estamos medindo. Testes e provas não necessariamente medem o potencial dos alunos, medem a capacidade de fazer testes e provas. Você não pode basear um sistema meritocrático só nesse tipo de instrumentos de avaliação, porque eles são limitados e parciais. Eu sou a favor da meritocracia, mas com instrumentos mais holísticos de avaliação. (…) 
Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui, para conhecer melhor Paulo Blikstein, clique aqui.

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