segunda-feira, 30 de maio de 2016

Alunos e Diretores, a eterna dessintonia


Alunos portugueses acham-se mais disciplinados na aula

Diretores consideram que a situação se agravou entre 2003 e 2012.
Os alunos portugueses queixam-se menos de indisciplina na sala de aula, contrariando os diretores das escolas que consideram que a situação se agravou entre 2003 e 2012, revela um estudo do Conselho Nacional de Educação (CNE). Este é um dos resultados de um novo estudo do Projeto aQeduto, uma parceria entre o CNE e a Fundação Francisco Manuel dos Santos, que comparou os resultados que os alunos de onze países europeus obtiveram nos exames internacionais PISA em 2003 e em 2012 e a perceção que os estudantes tinham sobre haver barulho e desordem na sala de aula. As respostas dos alunos indicam uma diminuição de indisciplina na sala de aula na maior parte dos países analisados: Portugal, Polónia, República Checa, Irlanda, Luxemburgo e Dinamarca. As exceções são Espanha, onde a perceção dos alunos se manteve igual, quando comparados os dados de 2003 e 2012, e a Finlândia, França e Holanda onde aparecem agora mais alunos a queixarem-se de situações de mau comportamento na sala de aula. O documento revela que, segundo a perceção dos alunos, em 2003, as salas de aula portuguesas eram as mais confusas, com quase metade dos estudantes (cerca de 47%) a considerarem que existia barulho. Nove anos depois, a percentagem desceu para cerca de 30%, ficando muito próxima das situações registadas em Espanha, Luxemburgo, Irlanda e República Checa. Comportamento dos alunos afeta os resultadores escolares Os investigadores decidiram comparar esta perceção dos alunos com os resultados escolares e verificaram que nos países onde se verificou um aumento de indisciplina também houve um agravamento dos resultados nos testes internacionais de Matemática. "Em Portugal e na Polónia, as respostas dos alunos indicam uma redução de indisciplina, concomitantemente com a melhoria dos resultados PISA, entre 2003 e 2012", revela o estudo que será debatido, na segunda-feira, no 6º Fórum aQeduto sob o tema "Bons ambientes, bons alunos?". No entanto, ao contrário da perceção dos alunos, a percentagem de diretores portugueses que considera existir indisciplina aumentou, passando de 35% em 2003 para 54% em 2012. Para estes diretores, os comportamentos adotados pelos alunos prejudicam os seus resultados escolares: as situações de falta de respeito subiram de 15% para 35% e a indisciplina de 35% para cerca de 55%. Apenas a Finlândia registou uma evolução semelhante a Portugal, já que os diretores de todos outros países reportaram uma diminuição de mau comportamento. Mas é também nestes dois países que os alunos dizem ter mais apoio por tarde dos professores, segundo o relatório do Projeto aQeduto: avaliação, equidade e qualidade em educação. "A maioria dos alunos (65%) é da opinião de que os professores os ajudam. Portugal e Espanha lideram a satisfação com a ajuda prestada pelo corpo docente (83% e 85%, respetivamente)", revela o estudo. Se a perceção dos alunos em relação à ajuda dos docentes é boa, a dos diretores ainda é melhor: em Portugal nota-se um ligeiro aumento, apesar de se manter na zona dos 80%. 


domingo, 29 de maio de 2016

SANTO DOMINGO!

Museo de Arte Moderno


Of the museums in the Plaza de la Cultura, the first stop should be the Museo de Arte Moderno (Tues–Sun 10am–6pm; RD$20; 685 2154), four storeys dedicated to modernist and post-modern Dominican art, with a magnificent permanent collection on the second and third floors, temporary exhibits on the first and fourth and installation art in the basement. At times the assemblage can seem a bit random, exacerbated by the frequent rotation of pieces within the museum space, but certain themes, like a reliance on Taino influences, can be spotted. Notable in this regard is Clara Ledesma’s Casetas, in the first floor’s first room, in which Taino-rendered campesinos peek out of a colmado and several mud huts at two gringo tourists lying on the beach.

sábado, 28 de maio de 2016

Manifestar o inexpressivo é criar. (Clarice Lispector)

por António Norton, psicólogo


A vida é o que de melhor temos e ao mesmo tempo consegue ser também o pior. Todas as coisas vivas são imperfeitas, ainda assim persistimos em busca de uma vida perfeita, com uma juventude eterna, sem fim. Procuramos pelos lados cor-de-rosa, querendo colocar de lado o que dói, o que é feio, o que é efémero. Mas tudo é efémero, todos os seres vivos, mais cedo ou mais tarde, conhecem um fim. Tudo o que nasce acaba por morrer, é uma questão de mais ou menos tempo.


Sabia que todos nós somos criativos? Que a nossa condição humana é inevitavelmente a de sermos movidos pela criatividade? Cada um de nós tem esse dom, essa capacidade, esse segredo. Não acredita? Proponho-lhe um pequeno exercício muito simples e que dura apenas 20 minutos: Está preparado? 

Gostaria que pegasse numa folha de papel em branco e numa caneta e escrevesse uma área da sua vida que gostaria de mudar. Poderá ser o trabalho, as relações familiares, as amizades, os hobbies, a relação amorosa, ou qualquer outra coisa. Cada pessoa tem a liberdade de escolher a área que quiser. 

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Não o sei e sei-o bem (Fernando Pessoa)

No romance Céu Nublado com Boas Abertas (Quetzal, Fevereiro de 2016), Nuno Costa Santos (n. 1974) evoca a páginas 101 um episódio caricato que ter-se-á passado com Samuel Beckett:

Um dia um homem encontrou Beckett na rua e bateu-lhe com violência. O escritor foi à prisão perguntar-lhe porque é que havia tido essa atitude. O homem deu a mais esclarecedora das respostas: «Não sei.»

35 páginas depois, o mesmo episódio volta a ser convocado:

Viver é isso: não encontrar um motivo concreto. Ou encontrá-lo por um instante nalguma tradição, que se esfuma depressa, arrasada ao primeiro dichote. Cristianismo, budismo, estoicismo, solidariedade, bondade. Pergunto se o motivo estará algures no interior desta poeira espiritual. Não sei, como o homem que bateu em Beckett.

Se alguém quiser acrescentar alguma coisa, faça favor.


quarta-feira, 25 de maio de 2016

A imaginação é a louca da casa. (Santa Teresa)

A escritora espanhola tem um novo livro, "O Peso do Coração", onde recupera a sua personagem favorita, Bruna Husky. Em entrevista, vai das suas obsessões literárias até à infância.
Foi em 2011 que a espanhola Rosa Montero publicou Lágrimas na Chuva, um romance policial de ficção científica protagonizado por Bruna Husky, uma replicante com apenas dez anos de vida, que vive atormentada pelo pouco tempo que lhe resta, contando-o obsessivamente. Uma andróide a quem foi dada uma falsa memória, pequenas cenas que sabe não serem reais, mas que lhe permitem ter uma identidade, uma infância imaginária. Bruna comoveu os leitores, que se apaixonaram por esta improvável heroína, exigindo o seu regresso. Os pedidos não eram necessários. Desde que criou a personagem e o seu mundo – uma Madrid no início do séc. XXII — que Rosa Montero queria regressar.
O Peso do Coração acaba de chegar às livrarias, numa edição da Porto Editora, e é o tão esperado regresso ao futuro. A Bruna restam agora três anos, dez meses e vinte e um dias de vida. A morte sempre presente, o amor sempre a escapar, a infância perdida e a falsa memória. E Madrid continua terrível, o ar poluído, os pobres mantidos à margem, sempre a tentar trepar os muros que os separam de um mundo onde é possível respirar. Bruna vê-se agora envolvida numa investigação que a conduz às multinacionais corruptas, onde apenas o dinheiro conta, e que a leva a Labari, uma plataforma orbital que vive uma ditadura religiosa. Pelo meio, tenta reparar a sua relação com Lizard e encontra Gabi, uma menina russa órfã pela qual se responsabiliza mas com a qual não se consegue relacionar.
A morte, a memória e a identidade. São as suas obsessões, estão presentes em todos os seus livros. E na conversa que a autora de A Louca da Casa teve com o Observador.
                                                                                                          Continue a ler aqui

terça-feira, 24 de maio de 2016

Quando choras, mãe, o mundo inteiro chora contigo.(José Luís Peixoto)

Filho morreu numa praxe na Tuna Académica da Universidade Lusíada de Famalicão em 2001, mas a justiça foi incapaz de encontrar os culpados. Esta segunda-feira, a mãe começa a ser julgada acusada de difamar um dos jovens que foram arguidos na investigação ao homicídio.
Quinze anos depois de o filho ter morrido devido a agressões infligidas numa praxe na Tuna Académica da Universidade Lusíada de Famalicão, Maria de Fátima Macedo senta-se no banco dos réus acusada ela por quatro crimes de difamação. A mesma justiça que foi incapaz de encontrar os culpados da morte de Diogo quer condenar a mãe por ter nomeado os suspeitos da morte do filho em entrevistas a um jornal e a duas televisões em 2014 .

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Meu Brasil brasileiro

Caminhão com oficina vai atender pessoas com deficiência no interior

A unidade móvel tem capacidade para realizar 100 atendimentos por dia, que consistem em prescrição, medida e confecção de moldes, provas e entregas.
Está sendo entregue no Centro Integrado de Reabilitação um caminhão ortopédico que vai fazer o trabalho de oficina ortopédica de órtese e prótese no interior Piauí. O caminhão que está sendo disponibilizado é fruto de um convênio entre Ministério da Saúde e Governo do Piauí, tem capacidade de atender 100 pessoas por dia e vai contar com terapeuta ocupacional, dois sapateiros, um técnico de órtese e prótese.
Segundo o secretário de Estado para a inclusão das Pessoas com Deficiência, Mauro Eduardo e Silva, esse trabalho vai facilitar a vida e a mobilidade das pessoas com deficiência no inteior.“A pessoa não precisa mais sair de Floriano para Teresina para ter esse equipamento”.
O secretário de Saúde, Francisco Costa, afirmou que o caminhão vai fazer um atendimento mais rápido para a pessoa com deficiência. “A Associação Reabilitar, gestora do Ceir, vai gerir a parte operacional do caminhão”, esclareceu.
O nome do programa é Passo a Frente, oficinas de órteses e próteses itinerante, que é composto por um microônibus e um caminhão, onde o caminhão funciona como a oficina de órtese e prótese.
O governador Wellington Dias (PT) está na solenidade de entregando o caminhão e também a secretária de Educação, Rejane Dias (PT).

Wellington Dias afirmou que esso é mais um passo importante do Plano Viver Sem Limite, incluído no Plano Nacional de Direito da Pessoa com Deficiência, realizado com recursos do SUS via Ministério da Saúde com participação do governo do Estado.

Rejane Dias lembrou que tão importante quanto esse trabalho que vai levar atendimento à pessoas com deficiência do interior é que também agora o Ceir está atendendo e fazendo a reabilitação das crianças com microcefalia no Estado.
O secretário Nacional de Direitos das Pessoas com Deficiência, Antonio José, também está no evento.
Fonte: Cidade Verde


domingo, 22 de maio de 2016

BOM DOMINGO!

   
  "Meu livro é para vós, para vós feito...
                  é para vós, mulheres do meu país."        

 A obra escrita de Domingos Monteiro, em horas de isolamento e de evasão,
revela, inevitavelmente, a personalidade de um grande conversador. 
Através das suas narrativas, o escritor confessa-se e olha para o mundo
exterior, numa ânsia de liberdade.  Foi este anseio de liberdade que o
levou, ainda jovem, a fundar o "Partido da Renovação Democrática" e
depois o jornal "Diário Liberal" de que foi membro da Comissão Directiva
e Director Executivo.  Já licenciado, foi advogado de defesa de Mário
Castelhano e de Manuel Rijo e de muitos outros opositores do regime
político então vigente.

Domingos Monteiro tinha, entretanto, contraído matrimónio  com D. Maria
Palmira de Aguilar Queimado (1938).  Deste casamento, nasceu a sua única
filha, Estela, hoje Professora  da Faculdade de Medicina de Lisboa.

O casamento foi dissolvido por divórcio, em 1946, e só muito mais tarde,
em 1971, Domingos Monteiro contrai de novo matrimónio, com D. Ana Maria
de Castro e Mello Trovisqueira.

Já nessa altura os seus méritos de Escritor tinham sido publicamente
reconhecidos.  Em 1965 o seu livro O Primeiro Crime de Simão Bolandas
tinha recebido o "Prémio Nacional de Novelística"; no mesmo ano, o Dr.
Domingos Monteiro foi eleito Sócio Correspondente da Academia de
Ciências de Lisboa.  Como Sócio Efectivo, sucedeu, em 1969, na Cadeira
que tinha pertencido a Aquilino Ribeiro, logo antes de Delfim Santos.
O Brasil, por proposta de Pedro Calmon e Jusoé Montello, entregou-lhe
igualmente o lugar que, na Academia Brasileira de Letras tinha
pertencido a outros ilustres escritores portugueses:  Eugénio de Castro,
Augusto de Castro e Joaquim Paço d'Arcos.

Outras distinções consagraram a sua obra: de novo o "Prémio Nacional de
Novelística", em 1972, o "Prémio Diário de Notícias" em 1967.

Vários livros e contos foram traduzidos em Castelhano,Catalão, Inglês,
Alemão, Polaco e Russo, e incluídos em diversas antologias nacionais e
estrangeiras.

E o Cinema não deixou  de aproveitar as suas novelas para a realização
de grandes-metragens, apresentadas nas salas de  televisão.

Para além da sua actividade de escritor e editor, à frente da Sociedade
de Expansão Cultural, que durante vários anos divulgou as obras de
autores portugueses, muitos deles até então inéditos, Domingos Monteiro
dedicou os últimos vinte e dois anos da sua vida profissional ao Serviço
de Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, que ajudou a            
criar.

Foi na novelística que Domingos Monteiro mais se distinguiu.  A sua
prosa é directa e fluente.  António Quadros assim o reconheceu, ao
afirmar:

"Uma novelística da razão vital, como a que realizou, intuitiva e
exemplarmente, Domingos Monteiro, é uma novelística que se amplia                         
a todas as dimensões de ser homem, na sociedade, na natureza, no tempo e
no mistério de existir."

Na bibliografia de Domingos Monteiro só aparece uma obra ostensivamente
designada por romance, Caminho para Lá, talvez por ser constituída por
dezoito capítulos.  Seria a primeira de um tríptico que nunca foi
concluído.

Domingos Monteiro considerava-se um poeta, embora quase toda a sua obra
tenha sido vertida em prosa.  Mas poeta era, sem dúvida.  Para além dos
primeiros livros de versos que publicou na sua juventude, e a que já
atrás nos referimos, apenas nos deixou dois outros livros de poemas:
Evasão, publicado em 1953 e, mais recentemente, uma colecção  de             
sonetos publicada em  1978.  Mas no seu espólio foram encontrados muitos
poemas inéditos, alguns dos quais dedicados a sua futura Mulher, D.Ana
Maria.  Num deles, talvez influenciado pela grande diferença de idades,
diz:

                         "Nunca senti passar o tempo... Nunca!
                         Nunca o tempo jamais me perturbou...
                         E as folhas secas com que o Outono junca o chão
                         sem mágoa ao próprio vento as dou,

                         Nunca senti passar o tempo... e agora
                         Do meu desdém, o tempo se vingou
                         E só por ti minh'alma se enamora
                         Humildemente, do que já não sou.

                         Oh minha ardente mocidade, volta!
                         Por um momento só. Que eu viva apenas
                         Esse momento... e possa merecê-la.

                         Que humildemente aceito, sem revolta,
                         Todas as dores, meu Deus! todas as penas
                         E até a maior pena... a de perdê-la!"



Foi a sua segunda Mulher que teve um papel importante na génese dos seus
contos e narrativas, publicados depois dos anos 60, colaborando
estreitamente com ele, em todas as fases da elaboração do seu trabalho.

Domingos Monteiro arquitectava o enredo dos seus livros e construia
mentalmente o plano da obra.  Os seus últimos livros foram ditados a D.

Ana Maria como quem conta um conto:

sábado, 21 de maio de 2016

P'ra melhor, está bem, está bem. P'ra pior, já basta assim (Chula)

Ministério responsável:

Ministério da Educação

Descrição da medida:

A medida visa disponibilizar, na área de cada candidato no Sistema Interativo de Gestão de Recursos Humanos da Educação (SIGRHE), um menu onde ele autoriza o diretor da escola de provimento ou colocação a pedir o seu registo criminal para os devidos efeitos.
Posteriormente, o diretor, na sua área restrita do SIGRHE, irá emitir um requerimento aos serviços do Ministério da Justiça, disponibilizando a listagem dos docentes que deram a autorização e dos dados necessários que podem ser exportados da aplicação.

Prazo de implementação previsto:

3.º Trimestre 2016

Principais destinatários da medida:

Cidadãos

Problema que visa resolver:

Reduzida validade e emissão complexa do certificado de registo criminal

Fonte da medida:

Volta Nacional SIMPLEX | Processo participativo interno à Administração Pública



sexta-feira, 20 de maio de 2016

Neste caso, a pressa é boa conselheira...

Inclusa: Inclusão sem Amarras
Nos dias 20 e 21 de maio deste ano, vai realizar-se o evento INCLUSA, “Inclusão sem amarras”, no Parque Municipal de Exposições da Lousã e estender-se-á até à Serra da mesma vila.


Com esta iniciativa, pretendemos contribuir para a sensibilização dos agentes locais e outros intervenientes, em relação às dificuldades sentidas pelas pessoas portadoras de deficiências/incapacidades, no seu quotidiano; desenvolver redes de colaboração com inúmeras entidades; promover o efeito-multiplicador do turismo neste concelho já certificado, no âmbito da acessibilidade nesta área, capaz de atrair mais visitantes e gerar mais receitas; por último, proporcionar momentos de bem-estar inesquecíveis aos participantes.

Quanto ao âmbito, o INCLUSA está direcionado para todas as pessoas, no entanto, com especial ênfase para as pessoas com incapacidades/deficiências.

Quanto às atividades a dinamizar, estas terão como base o tema “Terra, Água e Ar”, realizando-se, portanto, nos meios terrestre, aquático e aéreo, respetivamente. Além disso, também haverá uma feira de ajudas técnicas e workshops alusivos à temática da acessibilidade.

Posto isto, é com enorme prazer que vos convidamos para participarem neste projeto, para que este se torne um sucesso, num destino de pura excelência.


Fonte e mais informações: AQUI

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida.(Sócrates)

Ação de Formação ” Intervenção com Jovens Multidesafiadores” ministrada por uma equipa do IAC-Projecto Rua

No âmbito de um Círculo de Encontros promovido pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Amadora, a equipa do Projecto Rua foi convidada a ministrar uma Ação de Formação dirigida a professores e técnicos especializados das Escolas sobre o tema ” Intervenção com Jovens Multidesafiadores”. A ação visa ajudar a compreender e a refletir sobre o comportamento desafiante das crianças e jovens na atualidade.

INSCRIÇÕES: Até dia 20 de maio de 2016, para o endereço eletrónicosecretariadocpcjamadora@gmail.com

3 - DICAS - 3

Recolhido aqui

quarta-feira, 18 de maio de 2016

O Professor medíocre diz, o bom Professor explica, o Professor superior demonstra. O grande Professor inspira. (William A. Ward)



O gesto de uma professora dos Estados Unidos está a conquistar as redes sociais. Com o objetivo de motivar os seus alunos para a época de exames, a docente tem vindo a deixar recados motivacionais escritos nas secretárias dos estudantes. 

A professora quis dar uma ajuda aos seus alunos para lidarem melhor com o stress causado pela época de exames deixando recados escritos, a caneta lavável, nas suas secretárias. As fotografias, publicadas no Facebook da escola, foram partilhadas mais de 20 mil vezes.
“Lembra-te que não existem elevadores para o sucesso”, escreveu a uma das crianças. “Deves subir as escadas! Tu consegues”. Noutra mensagem lê-se: “aprender é o teu super-poder! Lembra-te, nunca pares de tentar e nunca pares de cultivar o teu cérebro”. As notas foram assinadas apenas com "Your Teacher" (a tua professora).
“Muitas das minhas crianças estavam preocupadas”, explicou a professora ao The Telegraph

terça-feira, 17 de maio de 2016

João Bento - TRICAMPEÃO

Portugal tem quatro estudantes campeões mundiais em cálculo mental

Campeonatos SuperTmatik decorrem anualmente e online. No ano passado envolveram mais de 277 mil alunos de 65 nacionalidades.

Quatro estudantes portugueses, dois deles de Abrantes, conquistaram este ano o título de campeões mundiais de cálculo mental no SuperTmatik, nos respectivos escalões, tendo João Bento, de 14 anos, conquistado o título mundial pelo terceiro ano consecutivo.
Nos resultados provisórios avançados no site da organização, Portugal ficou em primeiro lugar na geral do SuperTmatik — concurso de cálculo mental com jogo de cartas destinado ao treino das operações básicas da matemática para os alunos do 1.º ao 9.º ano de escolaridade — e com quatro estudantes lusos a conquistarem as posições cimeiras nos respectivos escalões etários, sendo dois deles estudantes em Abrantes, um de Castelo Branco e um outro de Mafra.
A competição relativa aos Campeonatos SuperTmatik, que decorrem anualmente e online, envolveu no ano passado mais de 277 mil alunos de 65 nacionalidades.
Nesta edição 2015/2016, Rita Mascate, estudante do 4.º ano na escola da Chainça, do Agrupamento de Escolas n.º 2 de Abrantes, João Bento, do 8.º ano da secundária Solano de Abreu, pertencente ao Agrupamento de Escolas n.º 1 de Abrantes, Matilde Santos Lourenço, do 1.º ano do Centro Social Padres Redentoristas, de Castelo Branco, e Miguel Diogo Ruivo, do 5.º ano da escola Básica António Bento Franco, em Ericeira, Mafra, foram os mais rápidos do mundo na resolução das 15 equações da competição.
João Bento, de 14 anos, conquistou o 1.º lugar no seu escalão e o segundo melhor tempo mundial de sempre, no total das 10 edições do concurso, com um tempo de resolução de 34,1 segundos às 15 equações que lhe foram apresentadas e com um tempo médio de resolução de 2,27 segundos por equação.

“Eu adoro tabuadas”

O 2º classificado, um aluno coreano (47’ 11”), ficou a uma distância de 13 segundos de João Bento. O terceiro lugar foi para a Escócia, com um tempo de 47,40 segundos.
No ano passado, João Bento tinha conseguido um tempo de resolução de 33,66 segundos às 15 equações que lhe foram apresentadas. A vitória nos últimos dois anos deu a João Bento dois troféu de cristal e a possibilidade de jantar duas vezes com o então Presidente da República, Cavaco Silva, a convite deste.
Já Rita Mascate, de 10 anos, a mais rápida na sua categoria, com um tempo de resposta de 41,44 segundos às 15 equações, dando um avanço de 5,45 segundos à segunda classificada, (China), declarou: “Eu adoro tabuadas e estou sempre a fazer contas.” E acrescentou só percebeu a importância do seu feito pela reacção do seu professor: “Quando soube o resultado, o meu professor ficou muito espantado pelo que me pareceu que tinha sido bom.”
“Ela gosta de fazer bem e trabalha sempre para ser a melhor, em vários domínios, é uma característica dela. É um resultado espectacular e que é motivador para ela”, destacou a mãe de Rita, Cristina Martins.
Da escola da Chainça, de Abrantes, saiu ainda um 9.º lugar, ficando Simão Silva no ‘top ten’ mundial, ainda no 4.º escalão, com o tempo de 49,99 segundos.
No total dos nove escalões, Portugal conseguiu quatro primeiros lugares e a liderança na classificação geral.
A organizadora do evento mundial disponibilizou na sua página na Internet a classificação parcial da competição, tendo divulgado a classificação dos primeiros 20 países no concurso SuperTmatik 2014/2015 e a classificação dos 10 melhores alunos de cada escalão. Os resultados definitivos e as estatísticas oficiais serão conhecidos no dia 18 de Maio.