sábado, 30 de novembro de 2013

As mil faces da discriminação

Como,então, essas pessoas podem comungar, uma vez que as hóstias são feitas com trigo?

O Cardeal Joseph Ratzinger, quando era Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, em 24 de julho de 2003, assinou uma carta circular falando sobre o uso do pão com pouca quantidade de glúten e do mosto como matéria eucarística. Nela afirma que:

"1. As hóstias completamente sem glúten são matéria inválida para a eucaristia.
2. São matéria válida as hóstias parcialmente desprovidas de glúten, de modo que nelas esteja presente uma quantidade de glúten suficiente para obter a panificação, sem acréscimo de substâncias estranhas e sem recorrer a procedimentos tais que desnaturem o pão."
Já existe no mercado hóstias especiais para celíacos, que contém uma reduzida quantidade de glúten, uma vez que é impossível confeccioná-las e consagrá-las totalmente sem glúten, conforme o item 1 acima citado.
De forma prática, o celíaco com grau médio ou baixo de intolerância, que possa fazer uso de uma reduzida quantidade de glúten, deve adquirir as hóstias especiais, acondicioná-la numa teca exclusiva e colocá-la sobre o altar com os outros recipientes.
No caso de a pessoa ter uma intolerância extremada ao glúten, daquela que até mesmo uma ínfima quantidade é capaz de graves sequelas, o mesmo documento indica que o fiel comungue apenas do Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo:
"1. O fiel que sofre de fluxo celíaco de sorte a ficar impedido de comungar sob a espécie do pão, inclusive o pão parcialmente desprovido de glúten, pode comungar somente sob a espécie do vinho."
Nesse caso, o celíaco deve adquirir um cálice exclusivo, que pode ser encontrado em lojas especializadas e, igualmente, colocá-lo sobre o altar para que o vinho seja consagrado no momento propício.
E quando é o sacerdote que tem a intolerância extremada ao glúten? De acordo com o mesmo documento da Congregação para a Doutrina da Fé, este sacerdote não pode celebrar o santo sacrifício:
"3. O sacerdote impossibilitado de comungar sob a espécie do pão, inclusive o pão parcialmente desprovido de glúten, não pode celebrar a Eucaristia individual­mente, nem presidir a concelebração.
4. Dada a centralidade da celebração eucarística na vida sacerdotal, é necessário usar de muita cautela antes de admitir ao presbiterado candidatos que não podem, sem grave dano, ingerir glúten ou álcool etílico."
A medida pode parecer por demais dura, mas é preciso entender que para que o sacrifício da missa seja completo é necessário que o sacerdote comungue do pão e do vinho. Se isso não acontecer, a missa está incompleta.
A Igreja acolhe a todos os seus filhos e oferece digna solução para que todos possam participar do banquete sagrado que é a Eucaristia.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

"Ser coerente significa ser tão ignorante hoje como há um ano atrás." (Bernard Berenson)


Nuno Crato poderia ter contribuído para facilitar a gestão das escolas, mas preferiu criar mega-agrupamentos, dificultando ainda mais o trabalho de direcções e de funcionários administrativos.
Poderia ter contribuído para que as condições de aprendizagem dos alunos melhorassem, mas tornou as turmas maiores.
Poderia ter tido a preocupação de criar condições para que os alunos com necessidades educativas especiais tivessem direito a um acompanhamento mais individualizado, mas escolheu reduzir esses apoios ao mínimo.
Poderia ter querido saber se as escolas tinham auxiliares suficientes, mas tomou a decisão de as obrigar a abrir de qualquer maneira.
Poderia ter transformado o ensino profissional numa verdadeira escolha, mas manteve a atitude das suas antecessoras, transformando-o numa mera solução de recurso para os alunos com dificuldades.
Poderia ter criado um verdadeiro sistema de avaliação das escolas, mas optou portransformar os rankings num instrumento único, quando se sabe que há imensa vida na Educação para além dos exames.
Poderia ter criado um ambiente de estabilidade, favorável ao planeamento, mas manteve a mesma atitude atabalhoada de anunciar decisões em cima da hora, sem se preocupar com as consequências.
Poderia ter aliviado o Orçamento de Estado das ajudas desnecessárias a escolas privadas, mas confirmou que os governos portugueses existem para pôr os dinheiros públicos à disposição de empresas amigas.
 Poderia estar genuinamente preocupado com a educação dos jovens portugueses, mas confirma-se, todos os dias, que só ocupa o cargo para poupar dinheiro a qualquer custo.
Poderia ter-se dedicado a melhorar verdadeiramente a formação inicial dos professores, mas deixou tudo na mesma.
Poderia ter reavivado a formação contínua dos professores, instrumento fundamental para o exercício da actividade docente, mas nada fez.

Neste contexto, a prova a que os professores contratados irão ser sujeitos faz todo o sentido, uma vez que serve para prejudicar a Educação e os professores. Ninguém acuse Nuno Crato de incoerência.

Somos cidadãos do mundo

A Erasmus Student Network Portugal irá promover, pelo segundo ano consecutivo, o projeto Erasmus in Schools, em Fevereiro de 2014, em Escolas Básicas e Secundárias de todo o País.
O Projecto Erasmus in Schools (EiS) pretende fomentar a mobilidade dos estudantes Europeus desde cedo, através de acções de informação e sensibilização para aquela que é cada vez mais uma realidade sócio-económica: somos cidadãos do mundo.

Documentos adicionais:
·         Projeto Erasmus in Schools [PDF -  661KB]

Para mais informações, contactar:
Erasmus Student Network Portugal
A/c Maycon Santos
Edifício Central da Reitoria – Praça Gomes Teixeira
4099-002 Porto
socialerasmus@esnportugal.org 
www.esnportugal.org
Recursos Úteis:
·         http://vimeo.com/74588819


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

"O principal perigo na vida é que se tomem demasiadas precauções." (Alfred Adler)


Mais vale prevenir do que remediar. E quando se tenta prevenir em demasia? Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto vem sugerir que, por vezes, prevenção a mais pode transformar-se num problema. E não se trata aqui de uma visão economicista da saúde ou de poupança nos meios complementares de diagnóstico. Segundo os investigadores, os danos causados por um rastreio excessivo podem ir desde a detecção de falsos positivos, ao risco de se dar com problemas sem importância clínica real e mesmo à realização posterior de tratamentos desnecessários. Os especialistas falam de um elevado número de doentes impostos a cada médico, o que faz com que os profissionais possam exagerar na lógica da medicina defensiva que, em alguns casos, até pode ser contraproducente. É um daqueles casos em que o bom senso pode valer tanto quanto uma boa prevenção.

Amor é fogo que arde sem se ver

“A noiva usa um vestido branco tomara que caia de renda com brilho. O busto é rebordado e o decote é todo contornado com strass. Ela segura um buquê de rosas vermelhas, delicadamente ilustrado com pequenos cristais. O noivo está sorridente. Ansioso pela chegada da noiva, Rafael anda de um lado para o outro. Roberta, agora, vai caminhando lentamente pelo tapete vermelho em direção ao altar. Ela está sorrindo. Rafael, à frente, não consegue conter sua emoção”.
Assim, a audiodescritora Livia Motta narrou o casamento de Roberta Fernandes, 37, e Rafael Maurício da Silva, 38 no último dia 23 de junho, em Osasco (Grande São Paulo).
Os dois são cegos. Rafael perdeu a visão em 2001 por causa de um descolamento na retina. Roberta ficou cega em decorrência do diabetes, em 2008.
Além deles, outras 24 pessoas com deficiência visual tiveram a oportunidade de “enxergar” a cerimônia por meio de um fone de ouvido. O equipamento móvel é semelhante ao usado por tradutores simultâneos.
Assim que os convidados cegos ou com baixa visão chegavam, Livia oferecia o recurso.
“Quero sim, com direito a tudo”, brincou Milton Pereira na entrada do buffet. “Em todas as festas minha esposa diz que as mulheres são feias. Hoje vou ver se é verdade”, riu.
Esse foi o terceiro casamento narrado por Lívia. A profissional diz não cobrar por esse serviço. Ela também já descreveu peças teatrais, shows, óperas, espetáculos de dança e eventos sociais como missas, chá de bebê e até um parto.
Em janeiro de 2014 vai narrar outro casamento. Dessa vez, em Salvador (BA).
Descrever elementos visuais não melhora somente a compreensão de cegos. “A audiodescrição também pode ser voltada a idosos, pessoas com deficiência intelectual, analfabetos, autistas e pessoas com déficit de atenção”, explica Lívia.
“Ela emprestou os olhos dela pra gente”, afirmou o noivo –ainda bastante emocionado, após o término da cerimônia.
“Além das roupas, a Lívia narrava a fisionomia de cada um. Saber que as pessoas estavam sorrindo foi marcante”, lembra a noiva.

“Isso é inclusão. É estar em um ambiente e saber o que ocorre nele”, disse João Batista da Silva, um dos padrinhos. “Quantas vezes fiquei no canto do salão, esquecido. Nem o garçom liga para você”, lembra Silva em tom de brincadeira.
Clique para ver o vídeo


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

De Espanha,bons ventos de inclusão (3)

Clique para aceder ao manual

O mundo a seus pés

Criança com paralisia cerebral faz tarefas escolares com os pés
(…)Gabriel não fala e nem consegue se comunicar por meio de gestos, em razão da deficiência gerada durante o parto, entretanto, é capaz de entender as pessoas que conversam com ele. “Ele presta muita atenção nas professoras e, depois, eu vou auxiliando nos exercícios que são feitos no ritmo dele. O Gabriel escreve em uma espécie de quadro que fica no chão com moldes de madeira e imãs. Ele usa os pezinhos para montar as letras. Além disso, possui um computador adaptado e com os pés usa um mouse para clicar nas letras que aparecem na tela”, contou ao G1 a monitora que o acompanha diariamente na escola, Aparecida Ferreira dos Santos.

Ela destaca que a criança assiste todas as aulas com os colegas e atua como monitora de Gabriel há três anos. O garoto nasceu no município de Alta Floresta, a 800 km da capital, mora com os pais e tem mais dois irmãos, sendo de 8 e 10 anos de idade. Há quatro anos mudou com a família para Chapada, onde reside em um loteamento. Gabriel é estudante do 6º ano do ensino fundamental e se esforça para acompanhar as aulas junto aos colegas de sala, na Escola Estadual Prof. Ana Tereza Albernaz, como destaca a professora de língua portuguesa, Ângela Malta do Carmo Faria. “O Gabriel é super participativo, tem uma ótima socialização com os colegas. É uma pessoa de bem com a vida, uma criança muito dedica e meiga”, avalia.(…)

domingo, 24 de novembro de 2013

Senhores importantes: leiam esta minha carta e façam qualquer coisa, os professores já não aguentam mais

Daniel Sampaio (foto tirada dali)
 (…)Chamo-me Carla, tenho 41 anos e sou professora de Francês, numa escola secundária com 3.º ciclo da periferia de Lisboa. Parece que pertenço agora a um grande agrupamento, mas os colegas da direcção da escola nunca tiveram tempo para falar disso e dizem apenas que foi “ordem do Ministério”. Vejo-os sempre com tarefas burocráticas, agarrados ao computador ou a resolver (?) problemas de disciplina, nem me atrevo a perguntar qualquer coisa.
Os meus alunos: um grupo de estudantes de várias origens, africanos, romenos, brasileiros e chineses. Olham para mim com ar de tédio, com frequência dizem que já ninguém fala francês e que eu deveria ensinar espanhol ou alemão. Os que falam, porque muitos pouco dizem, oscilam entre o bocejo e o alheamento total, como se nada na escola lhes dissesse respeito. As aulas são uma espécie de batalha: eu tento falar francês, escrever no quadro frases para que eles copiem, dou fichas para trabalho de grupo em fotocópias de má qualidade, grito por silêncio; eles oscilam entre a provocação e a dispersão total, conversam uns com os outros e mandam em telemóveis que mandei guardar nas mochilas. Abundam as piadas sexuais, as referências a humilhações na Internet, as alusões a graffiti nas paredes da escola. Uma rapariga de 15 anos do 8.º ano, minha aluna, é vexada na sala de aula por ter tido sexo com dois rapazes, atrás de uma moita no jardim (?) da escola.
Sim, tenho alguns bons alunos, mas o ambiente é de tal ordem que eles se envergonham dos resultados positivos. Na verdade, pouco percebem de francês: aprenderam alguns truques para responder às questões dos testes, mas não sabem construir uma frase na língua que procuro ensinar. Não querem ser apelidados de “cromos” e depressa entram no jogo, porque no pátio a perseguição pode ser dura. Os mais frágeis, vítimas de gozo e empurrões em plena sala de aula, vingam-se bem quando se tornam campeões do essa nova forma de agressão pelo computador que se tornou o reino dos mais fracos.
(…)
Não sei a quem me dirigir. A escola não tem psicólogo e muitos alunos têm graves problemas em casa, que me confidenciam em sussurro no final de algumas aulas. Não sei o que fazer: a saúde escolar não existe, a educação sexual está outra vez residual, acabou a Formação Cívica, não sei a quem enviar os alunos em risco: por isso faço o possível, mas o possível é pouco.
Senhores importantes: leiam esta minha carta e façam qualquer coisa, os professores já não aguentam mais.

Atentamente, Carla Martins
Leia todo o texto no jornal Público de hoje

"Quem acende uma luz é o primeiro a beneficiar da claridade." (Gilbert Chesterton)

SALÃO EXIBE ANDADORES ROBOTIZADOS PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA MOTORA OU VISUAL
Uma das novidades da edição 2013 da mostra japonesa é o Lighbot, uma espécie de andador robotizado desenvolvido pela empresa NSK que guia pessoas com deficiência visual por ruas ou dentro de ambientes repletos de móveis.
Sensores detectam obstáculos e corrigem a rota. Para passeios mais longos, é possível acionar o GPS por comando de voz e deixar que o equipamento indique o caminho.

sábado, 23 de novembro de 2013

Cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém

 Já alguma vez falou de sexting com os seus filhos?
Afinal o que é o Sexting? O conceito é definido como o envio de imagens e vídeos sexualmente reveladores, através de mensagens. Este conceito está presente na cultura dos adolescentes e estes fazem sexting para se exibirem, seduzirem ou mostrar interesse em alguém. Muitos deles usam o sexting para assinalar um compromisso, contudo no momento em que um relacionamento termina, alguém terá em sua posse uma imagem comprometedora que pode ser publicada e ter um acesso público.
Esta prática é preocupante na medida em que atualmente, todos os conteúdos podem ser copiados, reenviados, publicados e divulgados para públicos de grandes dimensões. Estes conteúdos nas mãos de adolescentes tendem a cair num contexto de humilhação, tornando-se um objeto do ridículo e podendo assumir graves consequências psicológicas para a vítima.
Sugerimos que nunca espere por um incidente destes acontecer. Converse sobre as consequências do sexting com os seus filhos. Poderá ser desconfortável, mas estará a garantir que estão informados das consequências para este problema:
- Relembre que uma imagem enviada não é recuperável. Uma vez enviada, o seu filho perderá o controle sobre ela;
- Questione-os sobre como se iriam sentir, se os professores, colegas, familiares e amigos vissem as fotos deles;
- Demonstre-se compreensivo, relativamente ao facto de os seus filhos poderem sentir-se impelidos ou desafiados a enviar algo, mas relembre-os que a humilhação social a que se sujeitam por isso, é bastante pior do que alguma pressão que enfrentem;
- Explique-lhes que como cidadãos responsáveis, se receberem uma foto sexualmente reveladora, que a devem eliminar, sendo parte de uma solução e não de um problema.
Não é preciso dramatizar o problema, tente manter uma postura aberta e prática ao conversar destas questões com os seus filhos, para evitar que se sintam constrangidos por falar nestes tópicos com eles. Mesmo que se possam sentir incomodados inicialmente, irão entender as nossas preocupações enquanto pais.
Fonte: Common Sense Media

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Notícia cá de dentro que vem lá de fora

Para protestar contra quem ocupa as vagas exclusivas para deficientes físicos, cadeirantes de Portugal apostaram na ironia, “estacionando” suas cadeiras de rodas em vagas comuns. O movimento foi feito em Lisboa e brincava com a desculpa normalmente usada por pessoas que param em espaços reservados: “fomos ali e não demoramos nada”
Uma foto do movimento foi postada no Facebook no dia 11 deste mês e, até então, já foi compartilhada por mais de 27 mil pessoas.


Erros meus, má fortuna

Os professores que na construção do texto da Prova de Avaliação tenham mais de dez erros de ortografia, de pontuação ou de morfologia serão classificados com zero valores nesse item, segundo o Guia da Prova divulgado esta noite.
A componente comum da Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC) será composta por 32 itens de selecção (escolha múltipla) e um "item de construção", no qual é pedido aos docentes que escrevam um texto segundo o Acordo Ortográfico actualmente em vigor com um número de palavras compreendido entre 250 e 350.
As perguntas de escolha múltipla vão valer 80% da prova, enquanto o "item de construção" corresponderá a 20% do total, segundo informação disponibilizada no site do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), em http://www.pacc.gave.min-edu.pt/np4/home.html.
"São classificadas com zero pontos as respostas que não atinjam o nível de desempenho mais baixo ou quando se verifique uma das seguintes condições: afastamento integral do tema; mais de seis erros de sintaxe; mais de dez erros inequívocos de pontuação; mais de dez erros de ortografia ou de morfologia", lê-se no Guia da Prova.
Os erros de acentuação e de translineação, assim como o uso indevido de letra minúscula ou de letra maiúscula inicial também são considerados erros de ortografia.
Os avaliadores também terão em consideração critérios como o respeito pela instrução relativa ao tema, a adequação da estrutura à tipologia requerida pela instrução (exposição introdutória, desenvolvimento argumentativo e conclusão) e a clareza e coerência na apresentação das ideias e dos argumentos relevantes.
Já no caso dos itens de escolha múltipla, "só são consideradas as respostas que registem de forma inequívoca a única opção correcta".
As respostas serão dadas em folha de respostas própria, só podendo ser usado caneta ou esferográfica de tinta indelével preta.
O documento divulgado pouco antes da meia-noite de sexta-feira apresenta alguns exemplos ilustrativos dos itens da componente comum da prova, que terá a duração de 120 minutos.
O IAVE lembra que a componente comum da prova "tem por objectivo avaliar o desempenho dos candidatos ao exercício de funções docentes no que respeita a conhecimentos e capacidades considerados essenciais para a docência nos diferentes níveis de ensino, nomeadamente no que respeita à leitura e interpretação de textos de diversas tipologias, à mobilização do raciocínio lógico e do pensamento crítico orientado para a resolução de problemas em contextos não disciplinares e ao domínio da expressão escrita".
A prova destinada aos docentes sem vínculo à função pública está marcada para o dia 18 de Dezembro.

Lusa/SOL

"É aquilo que fazemos do que temos, e não o que nos foi dado, que distingue uma pessoa de outra." (Mandela)

EDUCAÇÃO DIFERENTE - RECURSOS E FORMAÇÃO 
O Cerfapie, Centro de Recursos e de Formação da APIE - Associação Portuguesa de Investigação Educacional, anuncia a disponibilização de um novo sítio eletrónico ao serviço da educação especial.
O Centro de Recursos e Formação Educação Diferente tem como principais objetivos:
- Proporcionar ações de formação/sensibilização junto de técnicos, encarregados de educação e restante comunidade;
- Promover a investigação e o estudo de problemáticas relacionadas com a educação especial;
- Dinamizar ações de intervenção junto de populações específicas: pedagógicas, terapêuticas e de reabilitação;
- Construir, aplicar e partilhar materiais de apoio à educação especial;
- Auxiliar e contribuir para o esclarecimento de todas as problemáticas relacionadas com a educação especial.


Para mais informações, consultar as páginas do Centro de Recursos e Formação Educação Diferente e da Cerfapie.

  

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

"A música é o verbo do futuro." (Victor Hugo)


Clique para saber mais
O ensaísta Eduardo Lourenço ganhou o prémio Jacinto do Prado Coelho pela obra Tempo da música. Música do tempo. O prémio, no valor de cinco mil euros e que distingue ensaios literários, foi atribuído por unanimidade a Eduardo Lourenço, por esta obra publicada em 2012 que reúne textos inéditos seleccionados pela historiadora de arte e musicóloga Barbara Aniello. O júri foi composto por Clara Rocha, Maria João Reynaud e Teresa Martins Marques. O prémio será entregue amanhã, às 18h30, na Sociedade Portuguesa de Autores, em Lisboa. (fonte: Público)

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Vale mais "selfie" que "selfish"



Clique para saber mais
 Os  Dicionários Oxford já escolheram a palavra do ano de 2013, e a decisão unânime recaiu em selfie. Como tem sido prática nos últimos anos, a palavra é oriunda do mundo da Internet e designa um autorretrato tirado com um smartphone ou webcam e partilhado nas redes sociais.

A palavra já era usada pelo menos desde 20o2, mas o seu uso na Internet só este ano disparou, com um crescimento 17 000% – só em outubro, terá sido usada mais de 5 biliões de vezes, de acordo com  os Dicionários Oxford.
Imagem: Garry Knight

terça-feira, 19 de novembro de 2013

"Receio o que quero, e quero o que receio." (P. Corneille)

"Nenhum professor qualificado tem de ter algum receio desta prova", diz ministro



Provas semelhantes existem em muitas profissões. Não há razão nenhuma para  não existirem no sistema de ensino",

De Espanha, bons ventos inclusivos (1)

Clique para aceder ao manual

"Não basta ver para ver, é necessário olhar para o que se vê." (Padre António Vieira)

Francisco recebeu em audiência uma delegação da UNITALSI, que se dedica ao cuidado espiritual dos deficientes físicos e mentais em Itália.  

O Papa pede aos deficientes mentais e físicos que não tenham vergonha de ser “um tesouro precioso da Igreja”. 

Num discurso a várias centenas de membros de uma associação italiana que se dedica ao cuidado espiritual de pessoas com deficiência, Francisco insistiu que estas têm o seu lugar na vida da Igreja e um papel a desempenhar, e criticou novamente a “cultura do descartável”. 
“O contexto cultural e social de hoje é bastante inclinado a esconder a fragilidade física, a encará-la unicamente com um problema, que exige renúncia e pietismo ou às vezes descarta pessoas. A UNITALSI é chamada a ser um sinal profético e a caminhar contra esta lógica mundana, a lógica do descartável, ajudando os que sofrem a serem protagonistas na sociedade, na Igreja e até na associação”. 
Com o auditório Paulo VI repleto de pessoas com deficiência e seus familiares, o Papa dirigiu-se sobretudo àqueles, pedindo que não se considerem apenas “objectos de solidariedade e de caridade, mas sintam-se inseridos a pelo título na vida e na missão da Igreja. Vocês têm o vosso posto, um papel específico na paróquia e no âmbito eclesial. A vossa presença, silenciosa mas mais eloquente que tantas palavras, a vossa oração, a oferta quotidiana do vosso sofrimento em união ao de Jesus crucificado para a salvação do mundo, a aceitação paciente e até alegre da vossa condição, são um recurso espiritual, um património para toda a comunidade cristã”. 
Francisco elogiou ainda a missão da UNITALSI, por não ser de mero “assistencialismo ou filantropia, mas um genuíno anúncio do Evangelho da caridade, um ministério da consolação”. 
Antes do discurso do Santo Padre, uma menina do movimento falou brevemente e entregou a Francisco um livro em formato gigante, com desenhos do Papa feitos pelas crianças do UNITALSI. 
No final, Francisco desceu para o meio da multidão e esteve muito tempo a saudar os presentes, conversando com cada um e abraçando e beijando muitas das crianças que lá se encontravam para o ver.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

"Para ver claramente, basta mudar a direcção do olhar." (Saint-Exupéry)

Alunos desenvolvem semáforo para deficientes visuais

Clique para ver vídeo
Um projeto desenvolvido por estudantes do Senai de Itu (SP) pode facilitar a locomoção de deficientes visuais. O semáforo adaptado oferece mais segurança e independência na hora de atravessar a rua.
Aparentemente é um semáforo comum, mas a diferença é que ele está instalado no corredor de uma escola técnica e tem um papel a mais: a inclusão social. O equipamento desenvolvido por alunos conta com uma tecnologia diferenciada para pedestres que são deficientes visuais. Um sistema de identificação por radiofrequência avisa a hora certa de passar. O bracelete com um transmissor vibra e orienta o pedestre.
(…)
Depois dos testes em laboratório, o semáforo vai funcionar em uma rua de Itu. Mas para ser instalado definitivamente nas vias, o equipamento precisa ser validado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). "Nossa parte é a criação das ideias, o desenvolvimento da tecnologia e passamos isso para a indústria. Já existe alguma coisa nesse sentido para compor uma parceria na fabricação desse sistema", adianta o professor João da Silva.